Danilo dos Santos Gomes
Karl Marx define a religião pura e simplesmente como uma projeção de nossa realidade terrena para um plano superior metafísico. A religião consiste para ele em um mundo fantástico, criado pela mente humana que tenta dar a certos fenômenos naturais um ar sobrenatural, isto significa que religião com o seu Deus não passa de uma mera ilusão, algo a que não se deve dar crédito.
Para aqueles que estudam, estudaram ou têm pelo menos uma noção de história da filosofia, veremos que vários autores em sua antropologia não hesitaram em afirmar que o homem é um ser dotado de carência. Marx é um destes:
Ele define a natureza humana por suas carências ou necessidades e pela dialética da satisfação dessas necessidades, desdobrando-se seja na relação do homem com a natureza exterior pelo trabalho, seja em sua relação com os outros homens pela natureza (LIMA VAZ, 2000, p. 129).
O homem, segundo Marx, é aquele que produz, homo faber (NOGARE, 1990, p. 101). Ele está sempre a produzir algo para suprir suas necessidades para facilitar sua vida, gerando assim seu bem-estar. Sendo o homem, como vimos, frágil, isso significa que ele necessita de algo para preencher sua existência. A partir de suas dificuldades ele passou a criar não só elementos materiais, mas criou também um ente e um lugar metafísico, uma espécie de muleta para suportar o peso e as exigências de sua vida, visto que a matéria não consegue preencher ou responder certas questões que envolvem a vida humana tais como a morte e o sofrimento. Daí a criação de um Deus transcendente, que possa apoiar todas as suas dificuldades e esperar que este mesmo Deus possa acalentá-lo em seu desterro e recompensá-lo futuramente com bens celestiais e uma vida eterna. A religião, portanto, para Karl Marx, passa a uma ilusão, alienação, ou num dizer mais marxista “um ópio” para amenizar o sofrimento.
Uma teoria marxistas sustentam, como por exemplo, Engels, é que a religião surgiu através do espanto, medo. Ao observar a fúria de certos fenômenos naturais que ocorriam ao seu redor os homens primitivos começaram a atribuir tais forças a alguma entidade sobrenatural, e a partir desta descoberta ele passou a criar certos ritos e oferecer determinados sacrifícios para apaziguar a divindade ofendida. Passaram a acreditar também que certas dádivas, tais como chuva para os campos, boa colheita são sinais da benevolência divina (FADDEN, 1963).
O que deve ficar bem claro, nesta teoria, é que o medo criou a divindade. Deus nada mais é que o reflexo do próprio homem. Foi o homem quem criou a divindade e não o contrário. A religião com os seus ritos são apenas manifestações de um homem desesperado e indefeso diante da fúria da natureza. “A religião nasceu com o método supersticioso para mitigar os horrorosos efeitos das forças naturais” (FADDEM, 1963, p. 150).
Um fator que provavelmente influenciou o pensamento de Marx contra a religião foi a sua história de vida. Ele viveu em um ambiente em que os cidadãos não podiam exercer as profissões se não fossem cristãos. A família de Marx era de origem judaica, seu pai aceitou o batismo na igreja luterana, simplesmente para exercer sua profissão. “A imposição externa de um credo religioso certamente contribuiu para orientar religiosamente o espírito de Marx, que, com toda a probabilidade, foi ateu desde a mocidade” (ROVIGHI, 1990, p. 78).
Outra grande influência que marcou Karl Marx foi o pensamento filosófico de Feuerbach: “Consta que nos primeiros e mais decisivos anos de sua atividade filosófica, entre 1841, data da publicação da obra a Essência do cristianismo, e 1844 Marx foi um entusiasta feuerbachiano” (NOGARE,1990, p. 89).
Feuebarch, em Essência do cristianismo, afirma que a criatura inventou o criador e, portanto, é ela verdadeiramente o criador. Deus é um reflexo do próprio homem, uma projeção, uma inversão dos desejos humanos, um produto no qual o homem finito precário e dependente projeta seus desejos e possibilidades de perfeição, onipotência. A religião consiste no sentimento mais puro e absoluto do homem. O homem deseja para si o que nele mesmo não encontra, como por exemplo: o ideal de justiça, bondade e virtude. Deus é um homem genérico que idealizamos e que não conseguimos realizar por nós mesmos (NOGARE, I990).
Marx viu na ideologia de Feuerbach a resposta para destronar a grande farsa que é a religião. Talvez tenha encontrado em suas palavras o forte instrumento que tanto precisava para a libertação do homem de uma ideologia religiosa, alucinante, que ensinava que o homem deveria rejeitar o sensível tendo em vista o imaterial, abstrato, aceitar o sofrimento, a exclusão, deveria negar a si próprio, ou seja, perder a sua identidade visando o próximo. Ter uma atitude passiva diante de seus opressores tendo assim uma atitude de pseudo-humildade. Por fim, a religião alienava o povo fazendo-o acreditar que quanto mais lhe faltasse algo nesta vida mais teria na eternidade. A religião transformava os homens em marionetes fazendo-os cumprir sem reclamar ou blasfemar as leis que lhes foram impostas por Deus, pela moral e por uma sociedade decadente.
Marx certamente vibrou ao ler estas audaciosas palavras de Feuerbach:
Temos de colocar no lugar do amor de deus, o amor dos homens, como uma única, verdadeira religião, no lugar da fé em um deus, a fé no homem em si, em sua força, a fé em que o destino da humanidade não depende de um ser fora ou acima dela, mas dela própria, que o único diabo do homem é o próprio homem (NOGARE, 1990, p. 90).
Podemos nos perguntar: o que é alienação?
Etimologicamente, vem de alienar = tornar alheio; alienar-se = tornar-se alheio. Como se vê, o termo significa uma noção relativa e não pode, pois, entender-se exatamente sem a especificação do segundo termo da relação ao qual se opera a alienação (NOGARE, 1990, p. 93).
Alienação em Marx, como também em Feuerbach, é uma transferência de nossa consciência para uma realidade fora de nós. Daí a comparação da religião com o ópio. Por que Marx comparou a religião com o ópio? O ópio é um coquetel de plantas alucinógenas, possui um efeito sedativo. Ele acalma os nervos, intoxica a mente, fazendo seus usuários delirarem, criando assim um mundo imaginário onde eles vivem as suas fantasias. Karl Marx quer afirmar com essa comparação o seguinte: “A religião, por sua natureza e atividade, visa os sofrimentos físicos e mentais da vida, prometendo maior ventura num estado futuro da existência” (FADDEN, 1963, p. 151).
A religião é um anestésico na terrível e dolorosa existência do homem. Para Marx, a religião não passa de uma “quimera”, ilusão, e aqueles que aderem a tal alucinação, são fracos e incapazes de enfrentar suas dificuldades. “A religião é o ópio do povo, porque engana o homem, induzindo-o a pensar que deve aceitar com mansidão o seu presente estado de vida” (FADDEN, 1963, p. 154). Por isso, para Marx, somente quando a religião for destruída é que o homem recuperará a sua liberdade e dignidade.
Vivemos hoje em nossa sociedade uma busca pelo transcendente. O número de religiões e correntes espirituais tem crescido exacerbadamente. Hoje se promete tudo e ao mesmo tempo nada, as pessoas podem escolher o lugar em que elas se sentirem melhor sem comprometimento, a religião começa a ser vista como uma terapia. Muitos fazem dela um esconderijo, um abrigo, através do qual elas podem negar ou esconder suas misérias. Outros a fazem como instrumento de exploração, em que o dinheiro extorquido de uma classe necessitada constitui o crescimento e enriquecimento de outros.
Nesse aspecto, podemos dizer que Karl Marx estava correto ao afirmar que a religião é alienação, narcótico espiritual. O homem cria uma falsa ideia de Deus e passa a acreditar que de fato ele existe. Projeta na maioria das vezes sua própria consciência e cria uma ideologia escravizante, que tiraniza o homem em vez de libertá-lo. São exemplos disso os fanatismos e o fundamentalismo.
Ao mesmo tempo em que vivemos esta busca pelo transcendente, estamos em uma crise. Infelizmente as ditas religiões e correntes espirituais não libertam, mas aprisionam o homem em duras cadeias, apresentando ora um deus materialista, em que somente os que possuem bens são agraciados, ora espiritualista demais, em que a matéria e a vida terrena devem ser deixadas de lado, tendo em vista a eternidade. De fato a natureza divina varia de acordo com a necessidade daqueles que a adoram.
Referências
FADDEN, J. Mc. Filosofia do comunismo. 2. ed. Lisboa: União gráfica, 1963. (Galáxia, vol. I).
LIMA VAZ, Henrique Cláudio. Antropologia filosófica I. 5. Ed. São Paulo: Loyola, 2000. (Filosofia).
NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e anti-humanismos: introdução à antropologia filosófica. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
RIVIGHI, Sofia Vanni. História da filosofia contemporânea do século XIX à neoescolástica. Tradução de Ana Pareschi Capovilla. São Paulo: Loyola, 1999.
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Excelente texto Danilo… Nos leva a pensar o quanto a religião pode nos provovar um mal estar, e não um bem estar, depende da forma que a adotemos…
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Pena que Marx não viveu para ver o progresso da religião que ele dizia que quando a religião acabar é que o homem teria sua liberdade palavras precipitadas e sem fundamento
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Leia Augusto Cury
O homem mais feliz do mundo vai clarear sua mente
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Eu acho lógico acreditar em Deus, não acredito no acaso e nem que uma explosão é capaz de criar, não entendo o fato de dizerem que os homens eram macacos se eles
não estão evoluindo e se transformando em homens. Não faz sentido a origem da terra se dar através de uma explosão, já que as explosões que eu conheço tem poder para destruir, se uma explosão tem poder para criar isso para mim é milagre. Deus existe sim e todo joelho se dobrará diante dele.
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Muito boa argumentação,
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Meu amigo, não pegue o que alguns pastores, padres ou representantes religiosos falam ou fazem. Não abra mão de uma mensagem deixada por Deus a todos nós. O erro de alguns líderes não deve anular o objetivo final de Deus quando nos deixou suas escrituras. Concordo com você que muitos ” falsos cristãos” estão no meio representando o cristianismo e isso interfere e atrapalha na crença de um Deus bom e misericordioso. O inimigo é astuto e sabe aonde influenciar para conseguir seus objetivos. Se a bíblia for um livro de fantasia ( eu não acredito nisso) nós apenas teremos perdido tempo em tentar sem bons, seguirmos os passos de Jesus nela ensinadas, mas se for verdadeira ( que é onde acredito) olha tudo que podemos ganhar e olha o que podemos perder.
Que nosso bom Deus esteja com você sempre.
Abraço
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há muito tempo que venho entendendo que a religião é uma verdadeira prisão, e ao ler assuntos como este,fico mais consciente da realidade da religião. por isso torço para que homens de conhecimento propague o grande mal que a religião provoca na vida das pessoas.
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Meu caro Adriano, talvez vc tenha razão quando se refere religião como uma grande prisão, pois como muitos lideres religiosos pregam por aí realmente qualquer um se sente enjaulado, mas não podemos generalisar, pois existe muitos pregadores que pregam o evangelho libertador, sério, honesto, simples e humano, então vc verá como é diferente a religiosidade e a libertação que Jesus Cristo nos dá. Grande abraço
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Pesquise o Candomblé.
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Concordo quando ele fala que o ser humano tem uma carência, mas eu explico. Essa carência foi deixada por Deus na criação do homem e é um vazio que só poderá ser preenchido por Deus. Mas isso é uma questão de fé e ninguém é obrigado a aceitar. Eu decidi aceitar e acreditar, porque fez grande diferença na minha vida. A bíblia fala que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus. Acredito que Deus sempre prepara o momento para salvar cada uma das pessoas que vem a este mundo. Só depende de cada um de nós entender este momento. Não sou marxista por uma questão de princípio.
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Excelente argumentação e posicionamento…
Só destaco uma afimação que me soa um tanto quanto presunsoça e imprecisa.
É quando o texto la no final diz ” O homem cria uma falsa ideia de Deus e passa a acreditar que de fato ele existe.”
Me intriga o termo “FALSA IDEIA DE DEUS” , pq o fato de ser falso exige o a presença se seu alter VERDADEIRO , ou seja para se afirmar que algo é falso é preciso saber que existe um verdadeiro.
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A falsa ideia é sua existência, a verdadeira ideia é sua não existência, e aceitar que acontecimentos climáticos não são manifestações de Deuses como aconteciam no passado.
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“A alienação só sobrevive com a nossa falta de conhecimento social”
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Concordo com todos vocês amigos. Deus verdadeiramente não existe! Deus É! Se existisse, deixaria de ser. Mas é claro que a mente tão lúcida de vocês jamais se deixará aprisionar por aquele que é.
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realmente a religiao como o termo (opio) siguinifica tambem vicio. E rsponsavel por muitas frustantes ideias transcedentais. Porem o socialismo de max foi responsavel por muito sangue deramado na europa suas ideologia parece ter fulgurado no ocultismo so troxe tirania e escravidao a um sistema de ditadura onde a sociedade eos seus desejos sao controlado pelo estado o estado eo provedor de tudo. Na pratica onde domina o regime socialista so a miseria pobresa e uma prisao a liberdade de expressao. Por isso que a religiao e perseguida . E um erro grave o homen negar a existencia de um ser supremo esse ser existe ea razao da existencia de nossa espeçie deus realmente a religiao como o termo (opio) siguinifica tambem vicio. E rsponsavel por muitas frustantes ideias transcedentais. Porem o socialismo de max foi responsavel por muito sangue deramado na europa suas ideologia parece ter fulgurado no ocultismo so troxe tirania e escravidao a um sistema de ditadura onde a sociedade eos seus desejos sao controlado pelo estado o estado eo provedor de tudo. Na pratica onde domina o regime socialista so a miseria pobresa e uma prisao a liberdade de expressao. Por isso que a religiao e perseguida . E um erro grave o homen negar a existencia de um ser supremo esse ser existe ea razao da existencia de nossa espeçie deus realmente a religiao como o termo (opio) siguinifica tambem vicio. E rsponsavel por muitas frustantes ideias transcedentais. Porem o socialismo de max foi responsavel por muito sangue deramado na europa suas ideologia parece ter fulgurado no ocultismo so troxe tirania e escravidao a um sistema de ditadura onde a sociedade eos seus desejos sao controlado pelo estado o estado eo provedor de tudo. Na pratica onde domina o regime socialista so a miseria pobresa e uma prisao a liberdade de expressao. Por isso que a religiao e perseguida . E um erro grave o homen negar a existencia de um ser supremo esse ser existe ea razao da existencia de nossa espeçie deus realmente a religiao como o termo (opio) siguinifica tambem vicio. E rsponsavel por muitas frustantes ideias transcedentais. Porem o socialismo de max foi responsavel por muito sangue deramado na europa suas ideologia parece ter fulgurado no ocultismo so troxe tirania e escravidao a um sistema de ditadura onde a sociedade eos seus desejos sao controlado pelo estado o estado eo provedor de tudo. Na pratica onde domina o regime socialista so a miseria pobresa e uma prisao a liberdade de expressao. Por isso que a religiao e perseguida . E um erro grave o homen negar a existencia de um ser supremo esse ser existe ea razao da existencia de nossa espeçie deus e real
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Júlio, precisa aprofunda seus estudos, todos os sistemas politicos, econômicos, social e cultural; traz consigo sua opreensão. Veja a miséria que traz o Capitalismo, todos os dias morrem pessoas excluidas da qualidade de vida, devido esse sistema; já contou isso? suas palavras demonstram como é cego e sectário, ver o mau no bem, mas não consegue ver o mau, no mau que você está.
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Qualquer religião pode ter falhas pois é dependente das relações humanas e suas discrepâncias mas é onde exercitamos a fé e isso implica em perdoar.
Só entende a religião quem tem uma, só acredita em milagres quem viveu ou presenciou um e estes jamais duvidarão da existência de Deus.
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NOTA DO EDITOR: Caros leitores, alguns comentários deste post foram excluídos por conterem ofensas pessoais entre os comentadores. Esclarecemos que este é um espaço para discussão de ideias e que ataques de natureza pessoal nada acrescentam ao conhecimento.
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Pesquisem a História do Candomblé.
Boa sorte, vocês terão a oportunidade de conhecer algo bem diferente do comum!
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Muito bom…
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Caralho! Muito bom
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Excelente texto, simples e esclarecedor. Parabéns.
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Texto bastante esclarecedor sobre a “origem” dos credos metafísicos, ou das condições que levaram a criativa mente do homem primitivo à teorizar tais ” verdades”.
Uma obra que lembrei enquanto lia o artigo, é o livro “Origem”, do Dan Brown, que dentre as principais pautas acadêmicas é a explicação de como surgiu a religião e de como ela ainda está presente na nossa psique humana, na da maioria das pessoas e na do povo. Uma das melhores analogias q o livro dá para o papel da religião em seus primórdios, é o de “Deus das lacunas”, já q como explicado no livro e aqui, ela serviu para preencher os mistérios – lacunas, deixados pelos fenômenos desconhecidos que estavam além da compreensão da época.
( recomendo demais que leiam )
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O texto é esclarecedor do ponto de vista do que pensava o alienado Karl Marx que morreu sem conseguir compreender o mundo a sua volta e como tudo isso é obra do criador. Cérebro de ervilha esse de Marx.
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Muito interessante seu artigo, gostei muito, bastante coerente.
Parabéns!
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Certo, mas a única solução que Marx chega é a conclusão da extinção da religião? Não teria algo mais profundo?
Esses são alguns dos questionamentos que eu tenho, já que me deram muitos motivos de que a religião faz mal, mas somente uma solução. Gostaria de uma explicação da solução chegada, e não dos motivos.
Desde já agradeço,
Augusto.
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O ateu elimina Deus do contexto, para ficar livre para poder pecar a vontade e no futuro não precisar prestar conta.
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Muito bom o texto , achei o desenvolvimento bem racional , e a sua criticidade fundamentadas , e sem as escamas da religião…. Pois o cristianismo foi uma criação de Constantino do império romano, assista ” Concilio de Niceia “…Um abraço !
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Esse comunismo materialista de Marx nunca pregou o bem, foi o contrário, se responsabilizou por mais mortes do que nas duas grandes guerras, esse comunismo por onde passou matou mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo. Para esse comunismo o certo é trocar Deus pelo Estado, as pessoas do povo tem que idolatrar, bendizer e louvar quem está na presidência da República como é em Cuba, Coréia, China, etc. Karl Marx inventou que devemos trocar Deus pelo Estado. Absurdo. Inclusive todos comunistas mundiais optam por louvar Lúcifer nas horas vagas. Não é melhor continuar acreditando em Deus???