Eudvanio Dias Soares* Resumo: Michel de Montaigne, no ensaio I, 20 De como filosofar é aprender a morrer, faz uma análise da morte e do morrer, procurando respaldar-se nos argumentos de escolas helenísticas de forma livre e pretensiosa, uma marca do seu modo de escrever. O presente artigo visa mostrar uma análise acerca de como …
Continue reading A MORTE E O MORRER EM MONTAIGNE: um diálogo com o estoicismo e o epicurismoMontaigne
Daniel Junior dos Santos A vida humana é marcada por inúmeros paradigmas (felicidade versus tristeza, soberba versus desapego, dor versus prazer, amor versus ódio), entretanto um dos mais conturbados e questionados é o seguinte: De onde vimos e para onde nos dirigimos? Encontramos múltiplas teorias que tentam fundamentar e sistematizar uma resposta, porém não existe …
Continue reading Compreensão montaniana do morrer: a via entre existir e perecerFabiano Alves Assis Rafael Guimarães de Oliveira A morte causa grande desassossego no homem que se propõe elaborar um pensamento acerca da mesma. Essa inquietação faz parte da história humana, devido à contingência do tema. Sabemos, a grosso modo, que um dia nos faltará o hálito da vida. Vida que aprendemos a amá-la, que temos …
Continue reading A possibilidade de se pensar a morteRenato Cesar de Lima Quem nunca teve a curiosidade, nem que seja mínima, de saber como é o primeiro segundo após a morte? Nunca ninguém “retornou” para contar. Já se ouviu experiências de pessoas que alegam terem presenciado o momento pós-morte. Mas nada concreto. Para Montaigne[1], a expressão morrer vai muito além de seu …
Continue reading A morte em MontaigneLeandro Marcos Costa “Ó, suprema liberdade de Deus Pai! Ó, suprema e admirável felicidade do homem! Homem ao qual foi concedido obter aquilo que deseja e ser aquilo que quer. […]” Pico de Mirândola. O renascimento constitui um período de muitas transformações e de importância impar para a história da humanidade e do pensamento filosófico, …
Continue reading Renascimento: do teocentrismo ao antropocentrismo, uma nova visão acerca do homem e do mundoWanderson Alves de Melo Tendo-se uma visão mais aprofundada da filosofia de Montaigne (1533 – 1592), percebe-se que seu interesse é voltado para o estudo do eu, não como substância espiritual, mas como caráter, centro unitário das mais variadas experiências humanas. Tudo parece estar incerto, como: os sentidos enganam, a razão se perde como …
Continue reading A visão de Montaigne sobre o homem no mundo