1 comentário


  1. Olá, Júnior!

    Primeiramente, que belo texto! Acho importante esse novo gás dentro da reflexão sobre a educação.

    Eu acredito que há algo que pode ser aproveitado em reflexões de Nietzsche sobre a educação, mas que normalmente é ignorado por haver lá um certo ranço aristocrata. Se trata da universidade para os fortes: ou seja, a universidade para a potência.

    Esta universidade não prepara seus alunos para o império (que seria, na contemporaneidade, o mercado de trabalho), diz Nietzsche, mas para o livre pensar. A universidade que não prepara para o mercado, não submete o pensamento a nada, portanto, é um local de estudo desinteressado. Melhor, é interessado unicamente pela potência, pelo querer-saber sem fim.

    Ao mesmo tempo, Nietzsche não achava que a educação era feita para todos (já que era só para os bons, os fortes), isso porque deveria haver uma camada de pessoas técnicas, portanto, fora do livre pensar, da livre formação. A técnica é o oposto da educação para a potência, a técnica é democratizante e, portanto, decadente.

    Eu tentei dar um pitaco sobre isso aqui, no Colunas Tortas, no post “A proliferação das universidades no Brasil e Nietzsche”, dá uma olhadinha depois 🙂 : https://colunastortas.wordpress.com/2014/08/08/a-proliferacao-das-universidades-no-brasil-e-nietzsche/

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