Bruno César de Matos
Resumo: O propósito central dessa pesquisa consiste em desenvolver a partir do aspecto apologético de Pascal, o valor da religião cristã e como ela ajuda o ser humano no processo de relação com Deus. A Pessoa divina e o homem são apresentados distantes um do outro, por isso, como solução dessa desproporção entre infinito e finito, Pascal apresenta a pessoa de Jesus Cristo, pois, Ele não deixa o ser humano estar apegado à sua miséria e nem à sua grandeza, aspectos constitutivos do homem. Assim, o homem não é tão miserável porque é amado por Deus em Jesus Cristo, mas também, não é tão grandioso porque a perfeição está em Jesus. Além disso, toda a felicidade consiste em estar unido a Ele.
Palavras chave: Homem. Deus. Jesus Cristo. Religião cristã.
Introdução
Blaise Pascal nasceu em 19 de junho de 1623, em Clermont-Ferrand, na França. O jovem francês era filho de Etienne Pascal e Antoniette Bejon. Sendo professor de matemática, o pai de Pascal não deixou que o filho tivesse tanto contato com a respectiva ciência e com seus livros, para que a criança aproveitasse sua infância. Porém, mesmo sem a instrução de algum professor ou familiar, Pascal começou a desenvolver seus estudos. Algumas figuras geométricas desenhadas por seu pai no chão com carvão o surpreenderam. Assim, alguns anos depois, encantado pela profissão do pai, Pascal começou seus estudoss de geometria usando os livros dos “Elementos de Euclides”.
Aos 16 anos de idade, Pascal escreveu um tratado que não quis publicar, intitulado de “Tratado Sobre as Cônicas”. Três anos mais tarde, o jovem estudioso inventou a máquina aritmética e essa invenção foi considera uma revolução no mundo cientifico. Além disso, realizou a experiência do vácuo, referente à pressão atmosférica. Contudo, depois de várias outras descobertas no mundo cientifico, “começou, por volta dos trinta anos de idade, a se aplicar a coisas mais sérias e mais elevadas, e a dedicar-se unicamente, tanto quanto a saúde lhe permitia, ao estudo das Escrituras, dos Padres da Igreja e da moral cristã” (PASCAL, 2005, p. 26).
Em pouco tempo, Pascal escreveu uma obra mística e dois trabalhos de cunho apologético, denominado “Colóquios com o Senhor Saci sobre Epicteto e Montaigne” e as “Províncias”. Todavia, a motivação dessa mudança de estudos e descobertas, foi a partir da influência do jansenismo, uma crença religiosa que se originou na França e recebeu o nome de seu fundador, Jansenius, bispo da Igreja Católica e fiel leitor de Santo Agostinho. Pascal e toda a sua família realizou a leitura das obras de Saint-Cyran, abade da abadia de Port-Royal. Essa abadia, localiza-se nas proximidades de Versailles, mosteiro que a irmã de Pascal, Jacqueline Arnauld, ingressou.
A partir de toda a influencia do jansenismo, Epicteto e Montaigne, Pascal foi elaborando sua concepção antropológica. Assim, através dos fragmentos presentes na obra “Pensamentos”, Pascal analisa o ser humano a partir de um gênero apologético, fazendo desdobramentos sobre o drama existencial humano e sobre os reflexos mais profundos no modo do ser humano pensar e agir. O gênero apologético dá-se pelo fato de Pascal acolher a doutrina da religião cristã. Nessa perspectiva, “no horizonte da Apologia está, pois, o conhecimento de Deus e do homem” (PASCAL, 2005, p. 8).
Para Pascal, o homem é um ser paradoxal, isto é, grande e miserável ao mesmo tempo. Todavia, a antropologia pascaliana não é o foco desse artigo, mas conhecer esta definição ajuda na compreensão do tema proposto. Ademias, o artigo visa apresentar o modo como Pascal reconhece a religião cristã como verdadeira, enfatizando que é por ela que o homem recebe a fundamentação e meios oportunos que apontam para o Absoluto. Além disso, a partir de sua Apologia cristã, salientar como a felicidade e a própria condição do homem são definidas a partir da relação com Deus.
A importância da religião cristã no pensamento pascaliano
Na obra Pensamentos, Pascal emonstra o valor da religião e enfatiza também que o homem encontra em Deus, por meio do cristianismo, o verdadeiro caminho para a felicidade e um equilíbrio de sua condição. Assim, “somente a religião cristã uniria os opostos e daria ao homem sua real condição: grandeza e miséria” (LUCIANO, 2015, p. 58). Para Pascal (2005, Laf. 149, p. 93),
As grandezas e as misérias do homem são tão visíveis que é absolutamente necessário que a verdadeira religião nos ensine tanto que existe algum grande princípio de grandeza no homem como também que há nele um grande princípio de miséria. É também necessário que ela nos explique a razão dessas espantosas contrariedades. É necessário que, para tornar o homem feliz, ela lhe mostre que há um Deus, a quem somos obrigados a amar, que a nossa verdadeira felicidade está em estar nele, e o nosso único mal consiste em estar separado dele, que ela reconheça que somos cheios de trevas que nos impedem de conhecê-lo e de amá-lo, e que assim, obrigando-nos os nossos deveres a amar a Deus e disso nos desviando as nossas concupiscências, estamos cheios de injustiças. É necessário que ela nos dê as razões dessas oposições que temos em relação a Deus e nosso próprio bem. É necessário que nos ensinem os remédios para nossas impotências e os meios de obter esses remédios. Examinem-se a esse respeito todas as religiões do mundo e veja se existe alguma outra, fora a cristã, que a isso satisfaça.
Nesse sentido, Pascal aponta a religião cristã como a principal via do homem para entender sua realidade. Ou seja, ela oferece ao sujeito um caminho para suprir suas necessidades, suas dúvidas, seus questionamentos. Assim, pela religião cristã “o homem há de regular toda a sua conduta para a busca do Deus que responderá às suas perguntas e satisfará completamente sua ânsia de felicidade” (FERREIRA, 2012, p. 56-57). Além disso, Pascal diferencia a religião cristã das demais, caracterizando-a como a única verdadeira. Desse modo, ressalta Pascal (2005, Laf. 214, p. 117):
A verdadeira religião deve ter como marca obrigar a amar o seu Deus. Isso é muito justo e no entanto nenhuma o ordenou, a nossa o fez. Deve ainda ter conhecido a concupiscência e a impotência, a nossa o fez. Deve ter trazido remédios para isso, um deles é a oração. Nenhuma religião pediu a Deus para amá-lo e segui-lo.
Nessa perspectiva, no pensamento pascaliano a religião cristã é a ideal para o homem. Por conseguinte, das características que Pascal sublinha acerca dessa religião, a do conhecimento da grandeza e miséria do homem é a mais importante. Logo, o caminho para mostrar que a religião é verdadeira dá-se pelo conhecimento da natureza humana. Essa ideia é expressa por Pascal (2005, Laf. 215, p. 118), quando ele diz que “para fazer com que a religião seja verdadeira, que ela tenha conhecido a nossa natureza. Ela deve ter conhecido a grandeza e a pequenez, e a razão de uma de outra. Quem a conheceu senão a religião cristã?”. Contudo, grandeza e miséria são “os dois princípios inerentes à condição humana” (ROCHA, 2019, p. 247).
A partir dessa compreensão o autor reitera que “a verdadeira religião ensina os nossos deveres, as nossas impotências, orgulho e concupiscência, e os remédios, humildade e mortificação” (PASCAL, 2005, Laf. 216, p. 118). Desse modo, o homem precisa conhecê-la e ter cuidado para não ignorá-la. Segundo Pascal (2005, Laf. 449, p. 197), existem aqueles que não conhecem a religião de maneira adequada e correm o risco de blasfemar contra ela. Assim, todos os homens que julgam a religião cristã por essa falta de conhecimento da mesma:
Imaginam que ela consiste simplesmente na adoração de um Deus considerado como grande, poderoso e eterno; o que é propriamente o deísmo, quase tão afastado da realidade cristã quanto o ateísmo, que é exatamente o contrário. E daí concluem que essa religião não é verdadeira, porque não vêem que todas as coisas concorrem para o estabelecimento deste ponto, que Deus não se manifesta aos homens com toda evidência com que poderia fazê-lo. (PASCAL, 2005, Laf. 449, p. 198)
Pascal questiona, nesse fragmento, o julgamento que muitos fazem da religião cristã sem conhecê-la de fato, sem entender o que ela ensina. A religião cristã, para Pascal (2005, Laf. 449, p. 198), “consiste propriamente no mistério do Redentor, que unindo nele as duas naturezas, humana e divina, retirou os homens da corrupção do pecado para conciliá-los com Deus em sua pessoa divina”. É através desta religião que o homem alcança de Deus a salvação. Em resumo, ela é um instrumento para que o homem conheça Deus e sua condição. Por conseguinte, além dos ensinamentos já citados acima, realizados pela religião cristã, afirma Pascal (2005, Laf. 449, p. 198):
Ela ensina, pois, conjuntamente aos homens estas duas verdades: tanto que há um Deus de que os homens são capazes, quanto que há uma corrupção na natureza que os torna indignos dele. Importa igualmente aos homens conhecer um e outro desses pontos; e é igualmente perigoso para o homem conhecer a Deus sem conhecer a própria miséria, e conhecer a própria miséria sem conhecer o Redentor que pode curá-lo dela. Um só desses conhecimentos faz, ou a soberba dos filósofos, que conheceram a Deus e não a sua miséria, ou o desespero dos ateus, que conhecem a sua miséria sem o redentor. E assim como faz parte da necessidade do homem conhecer esses dois pontos, faz igualmente parte da misericórdia de Deus ter-nos feito conhecê-los. A religião cristã o fez, é nisso que ela consiste.
Nessa perspectiva, essas duas verdades levantadas por Pascal mostram o quanto a religião cristã ajuda o ser humano a enxergar a própria verdade de si mesmo e de Deus. Em suma, o cristianismo no pensamento pascaliano contém dois sentidos, a saber, “ele não somente resolve o problema do caráter humano, mas também oferece uma solução para sua infelicidade” (ROGERS, 2001, p. 20).
A presença ou ausência de Jesus Cristo na vida do homem
O homem miserável é caracterizado, conforme Pascal, pela errância desorientada sem Deus até ser reorientado pelo socorro gratuito divino. Ou seja, o sujeito está caracterizado pela miséria sem Deus, grande e feliz pela presença da pessoa divina. É isso que afirma Pascal (2005, Laf. 431, p. 193), ao dizer que “tudo que nos importa conhecer é que somos miseráveis, corruptos, separados de Deus, mas resgatados por Jesus Cristo”.
No pensamento pascaliano, Jesus Cristo é a figura que melhor representa a santidade, a humildade, a ausência de pecado. É pelo cristianismo que o homem percebe que a vida, os ensinamentos e as obras de Cristo foram sinais da sua santidade. Uma santidade que apaga os pecados do homem com a entrega da própria vida na cruz. Segundo Pascal (2005, Laf. 449, p. 199), Cristo “é o objeto de tudo e o centro para qual tudo se tende. Quem O conhece, conhece a razão de todas as coisas”. E também, para Pascal (2005, p. 17), “fora de Jesus Cristo não sabemos o que é nem nossa vida, nem nossa morte, nem Deus, nem nós mesmos”. Por certo, o conhecimento de Deus se dá pelo conhecimento de Cristo, como apresenta Pascal (2005, Laf. 189, p. 104) no fragmento intitulado de Deus por Jesus Cristo:
Não conhecemos a Deus senão por Jesus Cristo. Sem esse mediador é retirar qualquer comunicação com Deus. Por Jesus Cristo nós conhecemos a Deus. Todos aqueles que pretenderam conhecer a Deus e prová-lo sem Jesus Cristo não tinham mais que provas impotentes. Mas para provar Jesus Cristo temos as profecias que são provas sólidas e provadas como verdadeiras pelo acontecimento, marcam a certeza dessas verdades e portanto a prova da divindade de Jesus Cristo. Nele e por ele conhecemos pois a Deus. Fora daí e sem as Escrituras, sem o pecado original, sem o mediador necessário, prometido e vindo, não se pode absolutamente provar Deus nem ensinar boa doutrina ou boa moral.
Nessa perspectiva do conhecimento da pessoa divina, é preciso destacar que “a mediação de Cristo não põe fim a uma insuficiência inerente à condição humana, mas reestrutura a ação humana para o seu verdadeiro fim existencial e essencial […]” (LUCIANO, 2015, p. 113). Portanto, Pascal trata sobre um equilíbrio da condição humana a partir de Jesus Cristo na vida do homem, pois, é na relação com o Divino, através dos meios que o cristianismo oferece de ensinamentos, que o homem torna-se bom, feliz e realizado.
A relação com Deus é de suma importância no pensamento pascaliano para que o homem não fique mergulhado ou condenado no divetissement, ou seja, que o homem continue com sua estrutura humana desequilibrada pela fuga de si mesmo. Pois, para Pascal (2005, Laf. 427, p. 185), sem Deus “não é preciso ter a alma muito elevada para compreender que não há aqui satisfação verdadeira e sólida […]”. Além disso, fazendo referência às Escrituras, afirma Pascal (2005, Laf. 75 p. 64):
O Eclesiastes mostra que o homem sem Deus fica na ignorância de tudo e numa infelicidade inevitável, pois é ser infeliz querer e não poder. Ora, ele quer ser feliz e estar seguro de alguma verdade. E, no entanto, não pode nem saber, nem desejar saber. Nem mesmo pode duvidar.
Nesse sentido, a ausência da presença de Deus mantém o homem em seu estado de disfarce diante de sua condição miserável. Além disso, “o homem sem Deus é insuportável para si mesmo” (MARTINS, 2017, p. 277). Segundo Rocha (2019, p. 432), nessa “ausência de uma relação com Deus, voltamo-nos para os prazeres no intuito de esquecer nosso miserável estado, mas isso tem de fato apenas um efeito mais destrutivo, porque nos afasta ainda mais do Criador”. Por isso, é preciso que o homem reconheça suas fragilidades e assuma a preferência por Deus, pois, é a graça divina que restaurará o indivíduo. Segundo Luciano (2015, p. 22), “a graça não se justapõe à natureza, mas a remodela para o seu fim essencial. A graça é reordenação interior do homem desorientado pela miséria de sua atual condição”. Desse modo, há no ser humano uma natureza contraditória que é impossível ser excluída pela graça. Como ressalta Bischoff (2001, p. 144-145):
a natureza é uma imagem da graça. Se nada muda na natureza, tudo é, no entanto, renovado pelo sentido da graça; como pela transformação operada pelo sol: a paisagem não mudou e ainda assim não é a mesma. Assim, está o coração ‘cheio de imundície’ em relação ao coração fonte de luz. […] É necessário entender: o coração que sente Deus pela fé não é o coração do homem pós-queda amante da concupiscência. Somente pode sentir Deus o coração iluminado pela fé que é graça e dom de Deus. É, portanto, a graça que segundo Pascal pode transformar o coração cheio de imundície do homem sem Deus amante da concupiscência em coração de luz amante da caridade; assim é a graça que dá ao homem um ‘coração novo’.
Assim, pela iniciativa divina, o homem recebe a graça sem mérito algum de sua parte, ou seja, ela não é dada por merecimento humano, mas como dom gratuito de Deus que quer encontrar o ser humano. A união do ser humano com Deus, para Pascal (2005, p. 95), “é por graça, não por natureza”. E “essa união de Deus ao homem na figura de Cristo constitui o núcleo da teoria da graça” (NASCIMENTO, 2006, p. 84). É por meio dela “que o homem poderá considerar a si mesmo, perceber seu vazio infinito que separa Deus da criatura e, por meio do Mediador, restabelecer a ordem primordial” (MARTINS, 2017, p. 277).
A ordem primordial é o estado de vivência do homem semelhante ao seu Criador. Portanto, o que foi perdido ou desconfigurado na condição humana devido ao pecado é restaurado pela presença de Jesus. Em síntese, “Cristo encarna a miséria, mas sem o pecado. Ele padece a miséria de toda a humanidade, fazendo-se miséria pela criatura” (MARTINS, 2017, p. 293).
A obra da redenção no pensamento pascaliano concentra-se nesse aspecto: pela graça de Deus, Cristo sacrificou a própria vida para que por meio dele o homem obtivesse a salvação. É por esta razão, que segundo Pascal (2005, Laf. 416, p. 178), “sem Jesus Cristo, o homem tem de ficar no vício e na miséria. Com Jesus Cristo, o homem fica isento de vício e de miséria. Nele está toda a nossa virtude e toda a nossa felicidade. Fora dele só há vício, miséria, erro, trevas, morte, desespero”. Na visão de Martins (2017, p. 283), “as palavras de Pascal são enfáticas: Deus não considera o homem sem Jesus Cristo, mas os homens fazem o que não deveriam, isto é, olham a si mesmos e aos outros sem o Cristo, rompendo a mediação”. Por certo, o rompimento dessa mediação deixará o homem distante da felicidade que tanto aspira e deseja.
Conclusão
Em suma, no pensamento pascaliano, a religião dá ao homem fundamentação e meios oportunos que apontam Jesus, o mediador entre Deus e o homem. A religião cristã desempenha um papel importantissimo no que tange a compreensão do homem e de Deus que está além das outras religiões. Além disso, ela dá ao homem uma razão para as espantosas contradições de sua condição. Nela está toda a sabedoria de Deus, por isso, o homem precisa aproximar, conhecer e seguir os ensinamentos que ela transmite. Desse modo, a fé em Jesus Cristo é o caminho que Pascal oferece para preencher o vazio existencial do ser humano, pois em Cristo está toda a felicidade e fora dele o homem permanece sujeito a todas as infelicidades. Logo, para Pascal, a felicidade está somente na relação com a pessoa divina. O homem pascaliano alcança a felicidade tão aspirada e desejada por ele, quando dá abertura ao Criador, pois, só Deus é plenamente feliz.
Com esse artigo, buscamos mostrar que no pensamento pascaliano é Deus que se adianta por meio do cristianismo e vai ao encontro do homem. Ademais, esse encontro para Pascal não ocorre pela via da demonstração mas, pela revelação. Logo, Pascal apresenta a religião cristã que tem o papel de religar o homem desequilibrado em sua condição a algo mais profundo. Essa profundidade está na pessoa de Jesus Cristo que concentra em si mesmo a natureza humana e divina, ou seja, em Jesus o homem enxerga sua dignidade, seu valor, suas potencialidades e suas misérias.
Jesus Cristo, segundo Pascal, não deixa o homem ficar orgulhoso por reconhecer apenas sua dignidade, sua grandeza. Mas também, não deixa o homem mergulhado no desespero de suas misérias. A pessoa de Cristo é equilibrio na vida do homem.
Referências
FERREIRA, Rildo da Luz. Caminhos para Deus: A razão e o coração segundo Blaise Pascal. Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião pela PUC-SP, 2012. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/1860/1/Rildo%20da%20Luz%20Ferreira.pdf. Acesso em: 06 de julho de 2022.
LUCIANO, Diego Ramirez. A miséria como condição humana anterior ao socorro da graça divina em Santo Agostinho e Blaise Pascal. Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Filosofia da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2015. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49069?locale-attribute=pt_BR. Acesso: 20 de setembro de 2022.
MARTINS, Andrei Venturini. Do reino nefasto do amor-próprio: a origem do mal em Blaise Pascal. São Paulo: Filocalia, 2017.
NASCIMENTO, Juçara dos Santos. Paradoxos do homem: um estudo sobre a condição humana em Pascal. Dissertação de Mestrado em Filosofia pela UFSC. São Carlos, 2006. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/4892/DissJSN.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 07 de julho de 2022.
PASCAL, B. Pensamentos. Trad. Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2005. (Edição do Kindle)
ROCHA, Arlindo Nascimento. Paradoxos da condição humana. Maringá-PR: Viseu, 2019. (Edição do Kindle).
ROGERS, Bem. Pascal: elogio do efêmero. Tradução de Luiz Felipe Pondé. São Paulo: Editora UNESP, 2001. (Coleção grandes pensadores).
ROHDEN, Humberto. Pascal: o homem que apelou da razão para o coração e de Roma para Deus. 3° ed. São Paulo: Alvorada Editora e Livraria Ltda., 1981.