Juliano Aparecido Pinto
Introdução
No cenário do pensar filosófico contemporâneo, vimos um peculiar direcionamento reflexivo para as questões acerca do agir humano, ou se preferir, sobre a Ética. A isto nos garante padre Vaz: “Os estudos sobre ética são, provavelmente, os que mais rapidamente crescem no campo da bibliografia contemporânea em ciências humanas e filosofia. Um enorme fluxo de livros e artigos espraia-se hoje por todos os domínios da reflexão ética, desde a metaética e a Ética fundamental até a Ética aplicada aos mais variados ramos da atividade humana. [1]”
No entanto, antes de adentrarmos neste conceito ou tema, caro aos antigos[2], percebe-se a necessidade de apontar a sua origem e defini-lo. Somente à princípio, nos fiaremos na sua definição, pois assim saberemos por onde caminhar sem sermos seduzidos pelo “horizonte dos possíveis”.
Convém anunciar, desde o início deste artigo, que não temos a pretensão de resolver os problemas referentes à problemática da fundamentação da Ética, mas antes, queremos que este despretensioso artigo, seja um verdadeiro “pró-vocar” ético filosófico, no sentido de causar uma tensão no horizonte do pensar ético.
Diante dos autores que se propuseram e que ainda se propõem à pensar sobre a conduta humana, nós nos limitaremos à pensar a partir do pensador contemporâneo, a saber, Nietzsche ( 1844-1900).
Para tanto, além de outras bibliografias, utilizaremos como fonte principal, o livro: “120 Anos de Para Genealogia da Moral.” Especificamente, o texto “Moralidade e memória: dramas da alma” [3]. Poder-se-á perguntar: aonde se quer chegar com esta reflexão? A resposta seria não queremos “chegar” a lugar algum, no sentido de não aprisionarmos a reflexão sobre as ações humanas a uma ratio sistematizadora, pois “sistematizar é querer regular dentro de esquemas a vida em movimento.”[4]
1. Origem do termo ética
De início, convém anunciar que ética e moral, neste texto serão tomados como sinônimos. Não por nossa decisão, mas partindo da reflexão Vazeana; “Considerados, porém, em sua procedência etimológica, os dois termos são praticamente sinônimos e dado o seu uso indiscriminado na imensa maioria dos casos, talvez seja preferível manter essa sinonímia de origem e empregar indiferentemente os termos Ética e moral para designar o mesmo objeto.”[5]
Tendo percebido que ética e moral tem o mesmo significado, podemos dizer que neste tópico procuraremos responder às seguintes questões: Qual a origem do termo ética? Qual seu significado e qual é o seu objeto?
Não obstante esta nossa preocupação em delimitar o termo, o qual estamos refletimos, será em Nietzsche que encontraremos uma crítica titânica no sentido de marteladas à moral e aos seus fundamentos, ou “à moralina ( expressão Nietzscheana: esse tipo humano teórico e moralista em sentido pejorativo)”.[6]
Deve-se entender que nossas inquietações filosóficas, referem-se muito mais à problemática dos fundamentos da ética do que propriamente, à ética aplicada como vem sido usado no âmbito da política, da medicina, da psicologia etc.
A ética ou a moral está presente, ousadamente, podemos dizer, desde o período pré-filosófico. [7] Quando os homens gregos se vêem confrontados diante da natureza e perante este confronto, se percebem na necessidade de cultuar os Deuses, por meio de sacrifícios, segundo os costumes, por exemplo.
O termo Ética é de origem grega, vem da palavra (Ethike) que procede do substantivo ethos. Neste sentido, podemos entender a ética como ciência do ethos-costumes. A isto nos afirma Padre Vaz: “Na língua filosófica grega, ethike procede do substantivo ethos, que receberá duas grafias diferentes, designando matizes diferentes da mesma realidade: ethos com (com eta inicial) designa o conjunto de costumes normativos da vida de um grupo social, ao passo que ethos (com epsilon) refere-se à constância do comportamento do indivíduo cuja vida é regida pelo ethos-costume.” [8]
Neste sentido, podemos afirmar que, diferentemente, da filosofia, que é o pensamento voltado sobre si mesmo de maneira critica. [9] A ética vai pensar não a si mesma, mas a conduta humana, ou se preferir, o agir do homem. Sendo assim, o objeto da ética será a práxis humana, individual ou social. [10]
A preocupação com a conduta humana surgiu, segundo a tradição, com Sócrates. A isto afirma Padre Vaz: “Foi assim que se constituíram desde os tempos socráticos a estrutura e o movimento lógico do pensamento ético. Quando Sócrates avocou ao tribunal de uma razão, ao mesmo tempo crítica e normativa, o ethos grego tradicional e inaugurou a tradição de pensamento sobre a conduta humana consagrada posteriormente com o nome Ética.”[11]
Não obstante, a preocupação com a conduta humana ter surgido com Sócrates, quando este determina o que é “bom” e o que é “ruim”, será em Aristóteles que encontraremos o surgimento do termo Ética e a sua sistematização, uma vez que, ele, Aristóteles, dedicou seus esforços em uma obra chamada: Ética a Nicômaco[12].
2. O problema da moral como determinaçao teleológica
Assim se expressa Nietzsche com relação à moral no livro Ecce Homo: “A questão da origem dos valores morais é, portanto, para mim, uma questão de primeira ordem porque dela depende o futuro da humanidade.”[13]
Perante este aforismo, pode-se ressaltar a problemática que a moral instaura na humanidade, uma vez que a determina por meio de conceitos, que são considerados como eternos; a saber: Verdade, bem, mal, Deus, espírito, alma, etc. assim nos provoca Nietzsche: “Somente por esquecimento pode o homem alguma vez chegar a supor que possui uma (verdade)”[14].
Ao que parece, já podemos perceber o problema inicial da moral, visto que a mesma, determina , condiciona, sistematiza um tipo de homem, o socrático ou teórico, virtuoso. [15] Poderia ainda no questionar: Em que sentido esta moral é problemática? Ela o é na medida em que determina a vida do homem a um telos pré-estabelecido, como se a mesma seguisse uma ordem linear em direção ao além.
Este é por sua vez, uma criação de Platão, denominado “mundo das idéias”, em oposição ao mundo sensível do porvir. [16] Deve-se perceber que Nietzsche não é o filósofo do Ser, mas do vir-a-ser. Assim seu pensamento, se anuncia como movimento constante e não fixo, imóvel, estático etc. Seu filosofar está atrelado à vida, a qual não se deixa aprisionar por sistemas, assim fracassa qualquer pretensão da ratio sistematizadora ao tentar determinar-la, ou “violentá-la”, com palavras que foram consideradas como tendo valor absoluto; como por exemplo: Deus e todos os valores que giram em torno do mesmo.
Ao final deste tópico, retomamos novamente, o aforismo, com o qual iniciamos este ponto de nossa reflexão, para dizer que a moral ocupa um lugar de destaque no pensamento de Nietzsche[17], pois ao instaurar valores morais “eternos”, o que está em jogo, não é a moral em si, mas a dinâmica da vida, ou a determinação que os valores morais conseguem ter sobre a humanidade.
O que, a nosso ver, está em contraste com o pensamento Nietzscheano, o qual considera a vida como um movimento constante, uma aventura perigosa e excitante, assim se pode afirmar: O homem é uma flecha atirada ao abismo.[18]
Portanto, não há telos “pré-existente,” aqui mora o problema central, pensamos nós, da moral, ao tentar aprisionar a vida à sistemas pré-estabelecidos. Por outro lado, também observamos que as palavras ganharam uma força determinante sobre o homem. O que constitui um problema em relação à fundamentação da ética ou da moral, que tem como base as palavras: Deus, Ser, Causa Sui, etc.
Como temos a intenção de “pró-vocar”, vamos terminar este tópico com a seguinte indagação de Nietzsche: “(…) o que se passa com aquelas convenções da linguagem? São talvez frutos do conhecimento, do senso de verdade: as designações e as coisas se recobrem? É a linguagem a expressão adequada de todas as realidades?”.[19]
3. Da critica a Sócrates à espontaneidade da criança
Iniciamos este tópico ressaltando que Nietzsche se auto proclama como o “primeiro imoralista” [20]. Neste sentido na obra: Para Genealogia da Moral, Nietzsche a partir do seu filosofar à marteladas, ou na perspectiva de uma critica histórico-genealógica, tornará a moral como um problema, no sentido de não admiti-la como tendo valores absolutos, “ora, isso implica em não admitir como dado inquestionável o valor desses valores, ou seja, em determinar o valor dos mesmos, o que só pode ser levado a efeito a partir de uma perspectiva critica em relação a eles.”[21]
Interessante perceber, que a moral, ao que parece, até Nietzsche nunca foi colocada como problema, já que seus valores eram tidos como verdades eternas. Quanto a isto, afirma Osvaldo Giacoia Junior: “Com efeito, a moral sempre foi a tentação suprema, a que jamais puderam resistir os filósofos, pois estes acreditavam em ‘verdades morais’, como se os valores morais fossem verdades eternas. E sendo assim jamais foi o caso de problematizar a moral, de se colocar a pergunta pelo seu valor próprio, uma vez que tal valor estava, desde o início, posto como dado, como inquestionável, como Absoluto.”[22]
Nietzsche, na obra: Genealogia da Moral tentará empreender uma história da moral, ou seja, ele pensará genealogicamente, o surgimento da moral, neste aspecto haverá uma crítica titânica contra aqueles que consideram ser a moral uma condição ontológica do ser humano. O que percebemos, é que a ética e seus valores, ao que parece, foram construídos pelo próprio homem. [23]
Observamos que muitos foram os filósofos, os quais pensaram e construíram seus sistemas para justificarem seus valores de moral ou éticos. No entanto, pensamos nós, que agora se trata de problematizá-los. Isto, “por sua vez, compete à vertente crítica e corrosiva da genealogia descortinar o horizonte axiológico no interior do qual outras modalidades de moral humana deveriam ser possíveis. Isso se torna possível pela desconstituição da solidez pretensamente granítica dessa moral, levada a efeito pela crítica genealógica”.[24]
Como refletimos, no primeiro tópico deste nosso artigo, foi Sócrates, aquele que inaugurou a tradição dos pensadores, que terão a práxis humana como objeto de suas reflexões. No entanto, a partir de Nietzsche, percebemos que este início da moral acarretou em si inúmeros problemas, dentre os quais, têm-se o unilateralismo. Em que sentido? Como vimos, Sócrates avocou ao tribunal de uma razão a tarefa de legislar e apontar o que é bom (ético) e o que não é bom (imoral).
Pode-se dizer que Nietzsche, chamaria esta perspectiva iniciada por Sócrates, pela qual se enveredou vários pensadores alcançando seu fim (plenitude) em Hegel, de pensamento apolíneo, esquecendo-se assim da outra dimensão do ser humano, ou seja, o espírito dionisíaco. Sendo assim, pode-se reafirmar que a ética no seu nascimento foi unilateral, uma vez que pensou a conduta humana somente por um viés.
Qual o fundamento da ética? Há algum? Em Sócrates e no rastro do socratismo vemos anunciar-se uma ética fundamentada em uma pretensiosa “ratio sistematizadora”, a qual pensa ser capaz de abarcar todas as dimensões do ser humano enquanto, ser-no-mundo. De fato, a moral se descortina à nossa frente como sendo imoral. [25]
O homem criou a moral e seus valores, no entanto ele se esqueceu deste feito, por isso os tornou e os tomou sobre si, como se fossem verdades ou valores Absolutos em divergência com o mundo além, o qual é tido como o verdadeiro, enquanto este o sensível, é o falso, aparente, transitório, etc. De fato, podemos reafirmar o que Nietzsche salientou: “somente por esquecimento pode o homem alguma vez chegar a supor que possui uma (verdade).”[26]
Desta feita, o ser humano se torna metaforicamente, um camelo, arrebanhado, obediente, enfim um carregador de carga. Assim nos afirma aquele que se auto proclama uma dinamite: “Muito de pesado há para o espírito, para o espírito forte, que suporta carga, em que reside o respeito: pelo pesado e pelo pesadíssimo reclama sua força. O que é pesado? Assim pergunta o espírito de carga, assim ele se ajoelha, igual ao camelo, e quer ser bem carregado.”[27]
Por outro lado, Nietzsche como filósofo do vir-a-ser, nos propõe não a moral, mas a transvaloração de todos os valores. O que só será possível a partir de uma dissolução ou de uma crítica à moral de camelo, socrática, platônica, cristã, etc.
Neste sentido, nosso filósofo nos aponta o espírito da criança, a qual vive a espontaneidade, a criatividade, nada está pré-determinado, mas acontece com a afirmação espontânea e inocente da criança. O espírito da criança está atrelado ao vir-a-ser constante da vida. Ela cria e destrói constantemente, os seus valores, se assim podemos chamá-los. Assim se expressa Nietzsche, quanto à criança: “Inocência é a criança, e esquecimento, um começar-de-novo, um jogo, uma roda rodando por si mesma, um primeiro movimento, um sagrado dizer sim: Sua vontade quer agora o espírito, seu mundo ganha para si o perdido do mundo.” [28]
Poderia ainda assim nos perguntar: Em que consiste esta espontaneidade da criança?, Ora ao tentarmos responder a esta questão, cairíamos no problema ao qual tentamos de forma exaustiva estabelecer uma crítica, o qual é: Tentar sistematizar em esquemas pré-estabelecido a vida em movimento.
Portanto, como não há caminhos pré-estabelecidos para serem caminhados, o jeito é acatar o pensamento “fraco”[29] da contemporaneidade ou pós-modernidade e construir nosso próprio caminho, com a criatividade e espontaneidade de uma criança…ou seja, zarpar rumo ao abismo da não pré-determinação.
3 Considerações finais
Ao final deste nosso artigo, o qual não quer ser um final, mas antes de tudo um verdadeiro “pró-vocar” filosófico, no sentido de nos lançar na busca pertinente, pela afirmação da vida. Queremos salientar, que Nietzsche não quer que sejamos irracionais. A sua proposta, se assim podemos dizer, é resgatar os instintos próprios da vida humana os quais foram desconsiderados a partir da ética socrática.
Esta ética ou moral, por sua vez, tornou o homem doente, decadente, arrebanhado, etc. A alusão de nosso filósofo é de que o ser humano possa viver a plenitude de seu ser, ou seja, as duas dimensões, a saber; Apolínea (harmonia, ordem, etc.) e Dionisíaca (embriaguez[30], desordem, dança, etc.). Ora, como é sabido a vida não se anuncia como harmonia o tempo todo, ao contrário, ela se anuncia como dança, entre a harmonia e a desordem, ou se preferir a vida é trágica.
Desta feita, pensar ética, se assim podemos dizer, a partir de Nietzsche, ao nosso ver, é transvalorar todos os valores que constituem aquele tipo de homem socrático, platônico, cristão e dar lugar para o “Outro homem”, para o espírito livre, o qual é criativo e espontâneo.
Sendo assim, a filosofia de Nietzsche exije de nós uma radicalidade existencial. Diante disso, podemos lançar um desafio: Quem está disposto à perder todos os seus referenciais, os quais foram impostos pela tradição, e viver como espírito livre? Quem está disposto à construir seu próprio caminho sem saber onde vai chegar?, Uma vez que o telos não está prederterminado, ou seja, não há horizontes, eis a nossa “pró-vocação” por excelência.
Referências
GIACOIA, Oswaldo Junior. Moralidade e Memória: Dramas da Alma. In: PASCHOAL, Antonio Edmilson. FREZZATTI Jr, Wilson Antonio (org.). 120 anos Para a Genealogia da Moral. São Paulo: Unijuí, 2008. (Nietzsche em Perspectiva).
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito: parte I. Trad. Paulo Meneses, Karl-heinz Efken. 2ªed. Petrópolis: Vozes, 1992.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo: Como Cheguei a Ser o que Sou. Trad. Lourival de Queiroz Henkel. 4ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
_____. Obras Incompletas. Trad. e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho. 3ªed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os pensadores).
_____. Vontade de Potência. Trad. Mário D. Ferreira Santos. Rio de Janeiro: Globo, 1945.
SOUSA, Mauro Araújo de. Nietzsche: Viver intensamente, tornar-se o que se é. São Paulo: Paulus, 2009. (Filosofia em Questão).
VATTIMO, Gianni. O Fim da Modernidade: Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins fontes, 2004.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de filosofia VI: Introdução à Ética Filosófica I. São Paulo: Loyola, 1999. (Filosofia).
[1] Henrique Cláudio de Lima VAZ. Escritos de filosofia IV Introdução à ÉTICA FILOSÓFICA I . São Paulo: Loyola, 1999.p.7. As próximas citações referentes à esta obra serão feitas assim – VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I.
[2] Uma vez que, foi Sócrates o primeiro, a nosso ver, à determinar qual era o tipo de comportamento “bom”, embora o termo Ética tenha sido cunhado por Aristóteles.
[3] Este artigo, o qual usaremos para desenvolvermos nossa reflexão é do autor: Oswaldo Giacoia Junior.
[4] NIETZSCHE, F. Vontade de Potência, p. 31. Pegar do Eliseu 155
[5] VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I. p.7.
[6] SOUSA, Mauro Araújo de. Nietzsche: viver intensamente, tornar-se o que se é. São Paulo: Paulus, 2009.p. 6.
[7] Queremos que se entenda aqui, a Ética não no sentido sistemático. O que visamos mostrar é que já havia “germes” da ética, se assim podemos dizer, desde o período pré-filosófico.
[8] VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I. p.13.
[9] Cf. Fenomenologia do Espírito. p.72. Parágrafo 89.
[10] Cf. VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I. p.13.
[11] VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I. p.13.
[12] Cf. VAZ. Introdução à ÉTICA FILOSOFICA I. p. 12-13.
[13] NIETZSCHE, F. Aurora (Pensamentos sobre a moral como preconceito). IN: Ecce Homo: Como Cheguei a Ser o que Sou. Trad. Lourival de Queiroz Henkel. ed. 4. Rio de Janeiro: Ediouro, S.D.p.95. § II.
[14] NIETZSCHE, F. Sobre verdade e Mentira no sentido Extra – Moral. p.47. § I. (pensadores).
[15] Cf. SOUSA, Mauro Araújo de. Nietzsche: viver intensamente, tornar-se o que se é. São Paulo: Paulus, 2009.p. 6.
[16] Cf. IDEM.
[17] Cf. NIETZSCHE, F.Para a Genealogia da Moral: um escrito polêmico em adendo a “Para Além de Bem e Mal”como complemento e ilustração. § II.p. 299. (Pensadores).
[18] No sentido de não haver um telos pré-estabelecido, como afirmava ou afirmam alguns filósofos; bem como Platão, Aristóteles e outros.
[19] NIETZSCHE, F. Sobre verdade e Mentira no sentido Extra – Moral. p.47. § I. (pensadores).
[20] GIACOIA, Moralidade e Memória: Dramas da Alma.p.188.
[21] IDEM. p. 189.
[22] IDEM. p. 190
[23] Cf. GIACOIA, Moralidade e Memória: Dramas da Alma.p.189.
[24] GIACOIA, Moralidade e Memória: Dramas da Alma. p.193.
[25] Cf. GIACOIA, Moralidade e Memória: Dramas da Alma. p.193.
[26] NIETZSCHE, F. Sobre verdade e Mentira no sentido Extra – Moral. p.47. § I. (pensadores).
[27] NIETZSCHE, F. Assim Falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. p. 229. § 9. “Das três Transmutações”. ( Pensadores).
[28] NIETZSCHE, F. Assim Falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. p. 230. § 9. “Das três Transmutações”. ( Pensadores).
[29] GIANNI, Vattimo. O Fim da Modernidade: Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. p. XX.
[30] Embriaguez, não no sentido de se utilizar produtos químicos para tal, mas no sentido de se viver um pensamento, que não se fecha em si mesmo absolutisando-se, mas ao contrário se abre para várias possibilidades de interpretações, sem que nenhuma seja tão absoluta que não possa ser problematizada.
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seu texto não está claro. poderia explicar melhor
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Penso que toda crítca é bem vinda, uma vez que as mesmas nos fazem crescer, no entanto a sua observação em nada contribuiu…talvez seja necessário você esclacer a sua questão. Até porque quando você diz que meu texto não está claro, penso que alguma coisa você entedeu ou seja, que nada compreedeu. peço-lhe que esclareça a sua questão e assim eu poderei explicar melhor o ponto que não ficou claro. Muito obrigado.
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bom texto, trata-se realmente de verdadeira “pro-vocare” e só faz sentido para verdadeiros filósofos, quem busca clareza e distinção deve ler Descartes. questiono: o q se entende por transvaloração? qual “de-cisão” pode tomar o filósofo a partir dela?
avante espírito livre…
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Olá caro Juliano, fico estupefato ao ver seu texto, quanta clareza, se é possível dizer quando se trata de Niet. Mas você faz um bom percurso, transita bem no pensamento, continue enveredando pelo desconhecido, leia, reflita, transvalorize se necessário, seja como a criança em Niet sempre aprendendo, constrói e destrói.
Você criticou a sistematização do pensamento, mas seu texto está sistematicamente organizado. Mas isso não tira sua profundidade, acredito que não se deva dar respostas para as questões. Enfim, o pensamento nos leva a caminhar numa linha tênue, por isso se equilibre constantemente para que seus objetivos sejam alcaçados.
Boa sorte!