Edir Martins Moreira
1. Introdução
Ainda hoje vale a definição de ciência de Aristóteles, formulada na sua obra Organon, como conhecimento certo pelas causas. Para saber algo em profundidade é preciso relacionar conceitos, saber as causas, o porquê das coisas. Este é um dos grandes dilemas do nosso século, impulsionado pelo rápido e fácil acesso a fontes de informação. Podemos obter instantâneamente milhões de informações, mas corremos o perigo de tornarmo-nos incapazes de processá-las de um modo orgânico, integrado, coerente, através da relação causa-efeito que caracteriza o conhecimento científico. Entretanto, não é esse o desafio mais grave que enfrentamos. “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?”
A ciência ofuscou a procura da verdadeira sabedoria, da sabedoria cultivada na Grécia antiga pelos filósofos que buscavam saber coisas essenciais, as primeiras causas, os primeiros princípios, a origem de todas as coisas e, mais importante ainda, o sentido da vida e da existência. A essa tarefa Sócrates dedicou a sua vida. É Platão quem colocou na boca de Sócrates as seguintes palavras: “outra coisa não faço senão andar por aí persuadindo-vos, moços e velhos, a não cuidar tão aferradamente do corpo e das riquezas, como de melhorar o mais possível a alma, dizendo-vos que dos haveres não vem a virtude para os homens, mas da virtude vêm os haveres e todos os outros bens particulares e públicos”[1].
Assistimos perplexos a um distanciamento cada vez maior entre educação e formação. Crianças e adolescentes recebem oceanos de informações prontas, desconexas, e muitas vezes fúteis, que são incapazes de processar e integrar em um projeto de crescimento em conhecimento e sabedoria. A informação não é formação. O simples acúmulo de informações, onde o raciocínio não tem lugar e a reflexão ética não encontra espaço, está longe de contribuir para forjar a personalidade e nortear a vida.
As considerações precedentes são apenas um exemplo para ilustrar a questão da globalização, mas um exemplo significativo do paradoxo da evolução das comunicações em relação aos ideais da cultura humana. Por isso, para uma reflexão mais clara, propomos as definições dos conceitos-chave do tema em destaque:
1.1. Ética
A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de “consciência moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz. Provavelmente, o estudo da ética tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos, teólogos entre outros profissionais.
Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação numa pequena abordagem. A ética não é algo superposto à conduta humana, pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral. Idéias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem a nossa realidade.
A ética seria então uma espécie de teoria sobre a prática moral, uma reflexão teórica que analisa e critica os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema moral. A ética é “em geral, a ciência da conduta”[2]. Em outras palavras, podemos ampliar a definição afirmando que a ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano.
1.2. Economia
Trata-se de uma ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí “regras da casa” ou “administração da casa”[3].
Uma das definições que captura muito da ciência econômica moderna é a de Lionel Robbins em um ensaio de 1932: “a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos”[4]. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema econômico. A disciplina assim definida envolve portanto o estudo das escolhas uma vez que são afetadas por incentivos e recursos.
Um dos usos da economia é explicar como as economias ou como os sistemas econômicos funcionam e quais são as relações entre agentes econômicos na sociedade em geral. Métodos de análise econômica têm sido cada vez mais aplicados em campos de estudo que envolvem pessoas que tomam decisões em um contexto social, como crime, educação, família, saúde, direito, política, religião, instituições sociais, guerra, etc.
1.3. Globalização
Globalização é um termo utilizado para tudo e, por essa razão, pode chegar a não significar nada. É necessário, portanto, começar procurando definir bem o significado do termo. Globalização é um processo, e um processo que ocorre no tempo. A origem etimológica lembra globo. Seria um processo de integração global do planeta Terra. Caso descobrissem outros seres no sistema solar, os habitantes poderiam pensar em um processo de “solarização”, ou integração solar, por exemplo. Independentemente da questão de existir ou não vida em outros planetas, o exemplo é útil para compreender o significado da globalização e o papel essencial dos meios de comunicação nesse processo. Sem comunicação não há o que partilhar, o que “globalizar”.
A comunicação exige um instrumento para transmitir a linguagem, seja por meio de sinais de fumaça, luminosos, auto-falantes, rádio, televisão, celular ou internet. Duas barreiras, portanto, limitam a comunicação: uma linguagem comum, que permita a compreensão; e um instrumento que permita e facilite a comunicação. A diferença de línguas é um obstáculo para a comunicação e, indiretamente, para a globalização. A outra barreira é tecnológica.
O homem primitivo não era globalizado porque não se integrava, e não se integrava porque não se comunicava. Por isso uma língua universal permite a integração. É o papel que o inglês está desempenhando no mundo hodierno. Estamos sendo invadidos pelo inglês (pet shop, freezer, notebook, etc) . É um fato inquestionável, independentemente do que cada um pense a respeito, do que o Congresso Nacional legisle. Como o “pégaso” da mitologia grega, a língua inglesa tem sido o “cavalo” da globalização e a internet as suas “asas”. A tecnologia avança a passos largos e as barreiras das distâncias diminuem a uma insuspeitada velocidade. A revolução nas comunicações promove a globalização e representa um avanço para a integração mundial.
Por conseguinte, a globalização é um processo que se inicia com a comunicação. O advento da globalização traz inúmeras vantagens, porém apresenta sofismas e desafios. A análise desse processo exige reflexão. A comunicação é a ponta do iceberg. A comunicação favorece o relacionamento econômico, o diálogo político e tem um papel importante também cultural e em termos de valores. Para ir ao âmago da globalização é preciso analisar não só a comunicação, mas também a economia, a política e os valores. Está lançado o desafio[5].
2. Fortalecimento da ética no mundo globalizado?
Num mundo que passa por profundas mudanças de paradigmas e em uma sociedade que necessita com urgência inserir no seu dia-a-dia novas práticas relativas a essas mudanças, especialmente no âmbito do planejamento da produção e das formas de consumo. O uso descontrolado da natureza gerou uma grave crise que vem colocando em risco a própria humanidade. A posição do homem na natureza tornou-se dual ao longo da história da civilização. Ao mesmo tempo em que é parte integrante do meio ambiente, e dele dependente, também o homem passou a nele interferir de modo a conquistar cada vez mais condições para aumentar sua qualidade de vida, passando assim a transformar a natureza, degradá-la e fabricar a ilusão de que é independente da mesma.
Assim, toda crise traz em si, de forma dialética, a sua própria solução. Na medida que se entende melhor as causas e conseqüências do mau uso dos recursos, do desrespeito à vida, se compreende que o homem é, ao mesmo tempo, o causador e um dos mais prejudicados pelo desequilíbrio por ele gerado, também, de certa forma, vão sendo descobertas as soluções para os impasses. Todo o planeta é sujeito a uma crise, o que afeta a vida de cada pessoa, de uma maneira ou de outra, já que todos os fenômenos e seres estão interligados em um imenso sistema de suporte que garante a vida do homem. A compreensão dessa premissa é a base de todas as mudanças que começam a acontecer. As ciências começam a se reestruturar para lidar com os novos cenários forjados[6].
Nesse novo cenário, surgem novos campos do saber, e até novas profissões. E as profissões já estruturadas percebem a necessidade de adequar seu arcabouço analítico às novas condições, aplicando novos conhecimentos aos já estabelecidos.
Num esforço de síntese, a globalização é definida por Giannetti como a conjunção de três forças muito poderosas: a terceira revolução tecnológica (tecnologias ligadas à busca, processamento, difusão e transmissão de informações; inteligência artificial; engenharia genética), a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados, e a crescente interligação e interdependência dos mercados físicos e financeiros em escala planetária. Percebe-se porquê o fenômeno da globalização representou e representa uma efetiva mudança de paradigma[7].
A tentativa de criar áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados, tais como a União Européia, o Nafta ou o Mercosul, constitui-se em iniciativas, pela primeira vez em mais de quinhentos anos, que supõem que interesses supranacionais se sobrepõem aos interesses particulares.
Graças a essas três forças poderosas que configuram a globalização, percebe-se uma mudança na percepção de dois fatores básicos que fazem parte da nossa vida, o tempo e o espaço. A primeira sensação que se tem é a de que houve uma aceleração do tempo e uma integração do espaço. Em outras palavras, tempo e espaço deixaram de ser obstáculos no mundo globalizado. É o que Marshall McLuhan chamou de aldeia global.
Na verdade, essa primeira sensação esconde um enorme paradoxo, já que principalmente quem vive em grandes metrópoles sabe que estamos ainda muito longe de viver numa sociedade em que o tempo e o espaço deixaram de ser obstáculos. A rigor, o que se percebe nessas localidades é exatamente o oposto, pois é crescente (e não decrescente) a quantidade de pessoas que se queixa cada vez mais que tem menos tempo de fazer tudo aquilo que gostaria ou deveria fazer.
2.1. O sobe e desce da importância dos fatores (dos valores)
Com essa verdadeira mudança de paradigma, alguns fatores ganham importância no mundo globalizado, ao mesmo tempo em que outros, simultânea e quase simetricamente, têm sua importância reduzida. Nesse sentido, ganham importância no mundo globalizado: a estabilidade e a previsibilidade macroeconômicas; o investimento em capital humano, entendido não apenas no seu componente cognitivo, necessário para interagir com as novas tecnologias, mas também no que diz respeito à ética e à confiabilidade interpessoal. Por outro lado, perdem importância no mundo globalizado: a noção de Estado nacional soberano; a mão-de-obra barata e os recursos naturais abundantes como fatores de competitividade e atração de investimento direto estrangeiro; e a auto-suficiência econômica como objetivo nacional[8].
A revolução nas comunicações promove a globalização e representa um avanço para a integração mundial. Apresenta, entretanto, como contrapartida, desafios e riscos. A mídia passa a ser detentora da opinião, pois manipula os telespectadores e forja, de acordo com os seus interesses, a opinião popular. Quando o acesso à informação se torna um fim e não um meio, a pessoa se empobrece em aquisição tanto de conhecimento e ciência, que só é possível adquirir pelo estudo, quanto na procura e conquista da sabedoria, que é um saber em profundidade, essencial, alcançado pela reflexão e muito distante do simples acúmulo de dados (informações). Vai-se percebendo sempre mais uma inversão dos valores essências, o homem torna-se mero objeto de produção e de consumo.
3. Economia e ética: uma reflexão para tempos em crise
O papa Bento XVI vem incentivando os líderes políticos globais, bem como os empresários, a um retorno à ética na economia, pois isto “pode reavivar a esperança em meio à crise atual”[9]. A economia, como ciência da escassez, visa a regulação entre as necessidades humanas ilimitadas e os recursos físicos ou sociais, sendo estes limitados. Assim, ao contrário do que parece, a economia é também uma das ciências humanas. No entanto, a racionalização entre oferta e procura, ou seja, a lei do mercado traz desafios éticos como toda ação que tem objetivos e consequências para o próprio ser humano.
O primeiro dos desafios na economia é classificar objetivamente algo muito subjetivo nas pessoas humanas: a fronteira entre a necessidade e o desejo. O ser humano tem desejos ilimitados e recursos limitados para satisfazer-se. E a lei do mercado segue uma lógica bem determinada: o recurso que tem maior procura torna-se mais valioso porque se esgota mais facilmente.
Ao mesmo tempo, já se sabe de antemão ser impossível saciar um desejo ilimitado, sendo necessário criar prioridades e definir quais áreas podem ou não ser sacrificadas para a satisfação de um maior número de pessoas. Nesse ponto é importante definir quais os valores nortearão as opções. Se o critério será ético ou econômico.
Em outras palavras, isso significa que se pode, por exemplo, sacrificar a eficiência e o lucro máximo em prol de um maior número de trabalhadores. Ou, numa opção utilitarista, alcançar o lucro máximo em detrimento dos trabalhadores. A necessidade da reflexão ética na economia é justamente aliar os valores imprescindíveis, que muitas vezes são atropelados pela lógica do mercado, às necessidades da produção e do consumo, ajudando a definir o que pode ou não pode ser sacrificado nesse sistema. Valores como justiça social e direitos humanos não podem ser deixados de lado.
Cabe, no entanto, indagações a respeito dos valores que regem a economia e seus rumos. Sabe-se que vivemos em um mundo de muitas transformações, de globalização, com suas consequências de otimização do processo produtivo, com novas tecnologias que substituem o trabalho humano e com o aumento progressivo de uma massa de desempregados. As empresas grandes engolem as pequenas e, em nome da sobrevivência, a concorrência precisa diminuir os custos, cortar empregos, automatizar e colocar um produto similar no mercado.
A rapidez dessas transformações não foi acompanhada por uma reflexão ética capaz de propor um modelo econômico alternativo que não abrisse mão dos direitos trabalhistas, como vem ocorrendo. Assim, patrões não querem arcar com os custos de um trabalhador garantidos na constituição. Os trabalhadores, por sua vez, para não perderem o emprego submetem-se a contratos que limitam seus direitos. Ao mesmo tempo, o processo de globalização favorece as grandes empresas, enfraquece a atuação dos sindicatos e criam concentração de renda. Alguns aspectos são observados em tempos de crise mundial: reportagens sobre a diminuição da produção, sobre a taxa de desemprego, a possibilidade de diminuição de carga horária com consequentes reduções salariais.
Portanto, o papel da ética na economia é alertar para o sacrifício da maior parcela da população mundial nessa lógica utilitarista e propor um modelo mais ecológico, ou seja, da interdependência de todos os seres no planeta. Ética na economia exige a convocação de todos os governantes e condutores da economia a rever se os benefícios do progresso chegam à maior parcela da população e convencer que só será possível a vida para todos os seres humanos se a lógica da justiça e da vida prevalecer.
4. O agir econômico: momento do reencontro da ética com a economia global – a título conclusivo
Após a eclosão de uma crise é generalizada a preocupação com as questões éticas. A discussão sobre a natureza do capitalismo, os valores a que apela e que proporcionam sucesso e sobrevivência, é ainda muito inconclusiva. A percepção dominante é que o negócio implica alguma fuga à verdade inconveniente, ocultação e ilusão, egoísmo, ganância e exploração.
Como consequência, o capitalismo é sempre visto como a sobrevivência do mais apto e do mais forte, sendo pois natural que os fracos sofram as sequelas da sua própria incapacidade e insucesso, sob a forma de falências, desemprego, discriminação, etc. Neste contexto, as empresas teriam a responsabilidade de ajudar o Estado a compensar os excluídos do sucesso, através de ações voluntárias de apoio social, de filantropia, atribuindo assim uma parte dos seus lucros a causas populares, obtendo em troca vantagens reputacionais tanto junto de potenciais clientes como junto dos trabalhadores. Outra importante motivação para o envolvimento das empresas nestas ações seria a manutenção da paz social.
A globalização foi sempre alvo de suspeita de não ser mais que uma excelente oportunidade para novos colonizadores fazerem lucrativos negócios com as antigas colónias e para as antigas colónias uma excelente oportunidade de negociar com outros que não as suas antigas potências coloniais. Nesse quadro a deslocalização da produção para os países em desenvolvimento traz múltiplas vantagens. Por um lado permitia produzir barato e, através do controle das marcas, continuar a vender caro, mantendo o grosso do valor acrescentado nas economias dos países do Norte. Por outro lado ficam livres do aparelho industrial poluidor e das respectivas massas operárias.
Chamamos Globalização à realização de intensos negócios internacionais, viabilizados pelo acentuado desenvolvimento tecnológico que permite a produção de uma infinidade de bens e serviços a serem negociados. O mundo, ao longo de sua história, nunca esteve em situação tão propícia para realizar tantos negócios como se pretende pela Globalização.
Mas por outro lado, o mundo também nunca esteve tão próximo de um precipício social e natural, que pode levar ao caos total, e estamos muito próximos dele. Por esse precipício entendemos o conjunto dos grandes problemas que arrastam a humanidade a uma situação dramática sem saída. Dentre outros, os principais problemas são: terrorismo, tráfico de armas, de drogas e de pessoas, criminalidade, corrupção, intolerância, imoralidade, degeneração dos recursos naturais e suas respectivas catástrofes. Para uma ação de reação a essas tendências, o mundo deve pensar em uma Nova Ordem Mundial, pois se nada for feito, a Globalização se tornará inviável e a sociedade humana se auto-destruirá.
Contraditoriamente, por um lado nunca o mundo esteve em situação tão favorável para os negócios, mas também, por outro lado, nunca esteve tão próximo de um colapso universal. Torna-se imprescindível que se realize a reeducação dos cidadãos do planeta para que se tornem pessoas de bem. Metaforizando o agir econômico, podemos “evocar a fundação de um deus falso – o mercado, no mito de Prometeu, e a morte de deus, que não suporta o encargo da falsidade, no aforismo de Nietzsche, em Assim falava Zaratustra: ‘Deus [equilíbrio de mercado] morreu. Ouvi dizer que foi em consequência de um amor impossível, seu amor pelos homens. Ele não conseguiu suportar que seu amor pelos homens se transformasse em seu próprio inferno [desequilíbrio socioeconômico generalizado], terminando por causar a sua morte”[10].
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Diccionario de filosofia. México: Fondo de Cultura Economica, 1992.
CHACON, Suely Salgueiro. Crise e oportunidade: para compreender o papel do economista diante dos novos paradigmas. Disponível in: http://www.cofecon.org.br. Acessado em 05/06/10.
DRUMMOND, Arnaldo Fortes. Morte do mercado: ensaio do agir econômico. São Leopoldo: Unisinos, 2004.
GIANNETTI, Eduardo. Globalização, transição econômica e infra-estrutura no Brasil. Texto preparado para o Seminário “Competitividade na infra-estrutura para o Século XXI”, promovido pelo Instituto de Engenharia, São Paulo, realizado em 24/09/96.
HARPER, Douglas. Economy Online Etymology Dictionary – Economy. Disponível in: http://www.etymonline.com/index.php?term. Página visitada em 11/02/10.
MACHADO, Luiz. Ética e globalização. Disponível in: http://www.cofecon.org.br. Acessado em 03/02/10.
MARKS, Sikberto R.. Bento XVI pede ética na economia. Disponível in: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1297455-5602,00-BENTO+XVI+INCENTIVA+ RETORNO+A+ETICA+NA+ECONOMIA.html. Publicado em 09/09. Acessado em 08/02/10.
PLATÃO. Defesa de Sócrates, Abril Cultural, [s.d.].
ROBBINS, Lionel. An Essay on the Nature and Significance of Economic Science. London: Macmillan and Co., Limited, [s.d.].
RODRÍGUEZ RAMOS, José Maria. Globalização e comunicação. Disponível in: http://www.cieep.org.br/index.php?page=artigossemana&codigo=292. Publicado em 15 de março de 2006. Acessado em 03/02/10.
[1] PLATÃO. Defesa de Sócrates, p. 15.
[2] ABBAGNANO, Nicola. Diccionario de filosofia, 1992, p. 360.
[3] HARPER, Douglas. Economy Online Etymology Dictionary – Economy. Disponível in: http://www.etymonline.com/index.php?term. Página visitada em 11/02/10.
[4] ROBBINS, Lionel. An Essay on the Nature and Significance of Economic Science. London: Macmillan and Co., Limited, [s.d.].
[5] RODRÍGUEZ RAMOS, José Maria. Globalização e comunicação. Disponível in: http://www.cieep.org.br/index.php?page=artigossemana&codigo=292. Publicado em 15 de março de 2006. Acessado em 03/02/10.
[6] CHACON, Suely Salgueiro. Crise e oportunidade: para compreender o papel do economista diante dos novos paradigmas. http://www.cofecon.org.br. Acessado em 05/06/10.
[7] GIANNETTI, Eduardo. Globalização, transição econômica e infra-estrutura no Brasil. Texto preparado para o Seminário “Competitividade na infra-estrutura para o Século XXI”, promovido pelo Instituto de Engenharia, São Paulo, realizado em 24/09/96.
[8] MACHADO, Luiz. Ética e globalização. Disponível in: http://www.cofecon.org.br. Publicado em 19 de junho de 2006. Acessado em 03/02/10.
[9] MARKS, Sikberto R. Bento XVI pede ética na economia. Disponível in: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1297455-5602,00-BENTO+XVI+INCENTIVA+RETORNO+A+ETICA+NA+ECONOMIA.html. Publicado em 09/09. Acessado em 08/02/10.
[10] DRUMMOND, Arnaldo Fortes. Morte do mercado: ensaio do agir econômico, 2004, p. 27-28.
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OBRIGADO ME AJUDOU BASTANTE EM MEU TRABALHO
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valeu mano graças a vcs terei um excelente resultado na quarta avaliação de estudos amazônicos
vs são foda!!!!!!!!!!