Daniel Junior dos Santos
O que é o belo? Qual é o substrato, télos da arte? Estas sem dúvida podem ser elencadas como uma das grandes perguntas que movimentaram e ainda movimentam o cenário artístico e filosófico do pensamento acerca da estética (1). Situado neste viés e numa tradição essencialmente metafísica, Plotino (2), cristalizado como filósofo da unidade emerge através de sua filosofia do Uno em sua famosa obra Enéadas uma reflexão quanto ao Belo. Ainda que, não constitua um saber estritamente sistemático quanto ao universo estético, tal amor pela fonte da beleza que é o Uno estampado em seus escritos, nos conduz mesmo que de forma indireta e necessária a uma estética, como nos sublinha (Reis, 2007, p. 3): “A paixão, Éros, pelo mundo inteligível e, além deste, por aquilo que a tudo transcende, o Uno-Bem, é a tônica da obra de Plotino, e na medida em que a estética se reporta ao Belo, que é objeto do Éros, deve-se pensar toda a obra de Plotino como uma estética”.
Iluminados por esta luz que emana do Belo Inteligível, o objetivo do presente artigo é o de através da primeira Enéada intitulada Sobre o Belo, estabelecer um paralelo entre ética e estética no pensamento plotiniano, apresentando a ética enquanto ideal ascético de vida como necessária condição de possibilidade no itinerário de retorno da alma ao Uno, ao Belo.
1. A arte e o reconhecimento do Belo
No início do tratado (I, 6), das Enéadas, Plotino abre a discussão no sentido de investigar sobre o que se entende quando afirmamos que algo é belo. Num primeiro momento, parece haver duas ordens distintas de manifestação e afetação do belo: a beleza dos corpos, p. ex: a percepção de ritmos e melodias, como no caso da música, e a beleza de instâncias mais elevadas, como as ciências e virtudes. Por conseguinte a isto, passa-se a consideração do que seja afinal a causa da beleza daquilo que é mais claro e evidente a nós, ou seja, a beleza dos corpos. Logo, surgem duas possibilidades: participação ou identificação com sua natureza. Contudo, a resposta é nítida:
É voz comum – generalizamos – que a beleza visível é fruto da mútua simetria das partes entre si e em relação ao todo, unida à vistosidade das cores; de maneira que, neste caso e universalmente em todos os casos, ser belo é ser simétrico e proporcionado. De ser verdadeira tal suposição seguir-se-ia necessariamente que nada simples seria formoso – unicamente o composto poderia sê-lo – e que a beleza seria privilégio do todo, enquanto que as partes careceriam dela, tendo estas como exclusiva finalidade ao unirem-se no todo, que por elas seria belo. (EN, I, 6, 1, p. 48-49). (3)
Em contrapartida a esta concepção comum de belo defendida pelos estoicos e enraizada na simetria – proporcionalidade das partes com o todo – e vice-versa, Plotino refuta-os dizendo que ao contrário de suas afirmações a beleza não se encontra nem no mundo material, muito menos na simetria, mas numa ordem superior e elevada ao corpóreo. “Beleza da alma é a virtude, beleza num sentido muito mais real que as outras das quais antes falávamos”. (EN, I, 6, 1, p. 49). Assim sendo, a beleza dos corpos – mundo sensível – advém pela impressão da forma inteligível do elemento nas outras coisas que não admite simetria, feiura, mutabilidade, corrupção, ou seja, a alma.
Deve-se estabelecer desde um princípio que o belo é também o bem; desse bem, a inteligência tira imediatamente sua beleza, e a alma é bela pela inteligência: as outras belezas, a das ações e a das ocupações, provêm de que a alma lhes imprime sua forma. Esta faz também tudo que chamamos os corpos; sendo algo divino, e como uma parte da beleza, faz bela todas as coisas que toca e que domina, enquanto lhes é possível participar da beleza. (EN, I, 6, 6, p. 55).
Em consequência disso, se estabelece um parâmetro universal de beleza: a Ideia, o Absoluto. Desta forma, de maneira geral, a beleza dos corpos é entendida como a participação junto ao Ideal divino, e a feiura dos corpos como a sua privação (4). Por fim, aquilo que é Belo em si mesmo, fonte de toda beleza sensível e corpórea, situa-se num plano sumamente superior e incorpóreo à beleza sensível, longe de toda determinação e passividade. A este primeiro princípio indizível e indeterminado quanto à sua natureza, fonte e energia de toda beleza nomeou-se analogamente de Uno:
Portanto, o Uno não é a Inteligência, mas está antes da Inteligência. Pois a Inteligência é algo que faz parte dos seres, mas o Uno não é algo, uma vez que está antes do algo. E o Uno também não é o Ser, pois o Ser tem, de certo modo, uma forma, que é a do Ser; mas o Uno é privado de forma, mesmo de forma inteligível. Uma vez que a natureza do Uno gera todas as coisas, ele não é nenhuma delas. Assim, não se pode dizer nem que ele é alguma coisa, nem que é qualificado ou quantificado, nem que é a Inteligência ou a Alma. Ele não é movido, mas tampouco está em repouso; não está num lugar, nem no tempo. Ele está em si mesmo, tendo a forma da unicidade. Ou melhor: é sem forma (amorphon), anterior a toda forma, anterior ao movimento e anterior ao repouso, pois tais coisas se encontram no Ser, e são elas que fazem com que ele seja múltiplo. (EN, 9, 3, p. 126).
Assim sendo, este é o papel da arte e do belo sensível em todas as suas formas e manifestações múltiplas na filosofia plotiniana: conduzir a alma no conhecimento e reconhecimento de si mesma, do Uno. Nos dizeres de Reis, (2007, p. 2; 12) a arte é fruto, vestígio do processo de conversão ao noûs, anaminese – caminho de ascese: “Forjar o belo na matéria é buscar encontrar aquilo que amamos, que é o mais próprio de nossa natureza, o inteligível”. Logo, o caminho de reconhecimento do que é belo se dá pelas faculdades da alma (sensação, imaginação e memória) ordenadas para o caminho da terapia, da interioridade, da vida, da beleza e da contemplação – gnôthi seautón:
É necessário, pois, remontar-se novamente em direção ao Bem, em direção ao qual tende toda a alma. Se alguém já os viu, sabe o que quero dizer, e em que sentido ele é belo. Como bem é desejado, e o desejo tende em direção a ele; porém só o alcançam aqueles que sobem em direção à região superior, voltam-se para ele e se despojam das vestes de que se cobriram ao descer; à maneira dos que sobem em direção aos santuários dos templos, devem purificar-se, deixar suas vestes antigas e subir nus, até que, havendo abandonado nessa subida tudo aquilo que é estranho a Deus, veem-se a si, sós em sua solidão, sua simplicidade e sua pureza. Para ele, que é o ser do qual tudo depende, em direção ao qual tudo olha, por ele que é o ser, a vida e o pensamento; porque ele é causa da vida, da inteligência e do ser. (EN, I, 6, 7, p. 55).
Para este caminho de interioridade, subida, retorno e amor ao Uno são indispensáveis como condição de possibilidade à prática da virtude, da vida ética (5). Deste modo, aqueles ao contrário que se enveredam nos prazeres corporais tornam a alma feia, intemperante e corrompida, enquanto os que se colocam defronte aos atos e hábitos virtuosos tornam-na mais semelhante e apta ao Uno. Destarte: “O aperfeiçoamento moral resulta em estética ou beleza interior, para contemplar a beleza divina, pois ‘não pode ver a alma o belo, se não se converter em bela”. (ULLMANN, 2008, p. 151).
Esta porta que dá acesso ao Uno, Belo Inteligível é o que denominamos de ideal ético-ascético (6) “explicitado e proposto” pela estética plotiniana.
2. O refúgio na interioridade: a ascese plotiniana
Tendo como meios de condução ao Uno o intelecto e a vontade (epistrophê), o ideal ético-ascético encontrado nas Enéadas, constitui uma experiência de introversão e conversão, e por isso, assemelhamento ao Belo inteligível, ao Uno. Assim sendo, é impossível a alma que conhece o Belo, o Bem não ser capaz de amá-lo e praticá-lo.
Por isso se diz com razão que o bem e a beleza da alma consistem em se fazerem semelhantes a Deus, porque de Deus vem o belo e tudo o que constitui o domínio da realidade. Porém a beleza é uma realidade verdadeira e a fealdade uma natureza diferente desta realidade. (EN, I, 6, 6, p. 54).
Destinada a retornar ao Uno, a alma se tornará mais bela só se for capaz de por esforço, renúncia, purificação e transformação de si mesma buscar fugir da beleza corporal que ao invés de ser uma reminiscência ao Bem Inteligível pode torna-se num feixe de fealdade e corrupção. Logo, enquanto caminho de autoconhecimento, ensimesmamento (aphaíresis), deve a alma não temer a morte, ou seja, a separação da alma e do corpo, mas, empenhar-se a praticar a virtude (7), como a magnanimidade e a phrónesis:
A magnanimidade é o desprezo das coisas daqui embaixo. A prudência é o pensamento que se separa das coisas daqui embaixo, conduzindo a alma para cima. A alma purificada vem a tornar-se como uma forma, uma razão; torna-se toda incorpórea e intelectiva, e pertence inteira ao divino, onde está a fonte da beleza, e de onde vêm todas as coisas do mesmo gênero (da alma). (EN, I, 6, 6, p. 54).
Ainda que não constitua de modo imediato um caminho idealizado e conquistado por todos, Plotino em sua obra Sobre a Dialética propõe como modelos alternativos de conversão ao Uno o do músico, o do amante e do filósofo. Neste caso, adversos ao filósofo que admira, contempla e busca bens mais elevados em relação ao mundo sensível, tanto o músico quanto o amante, exímios “doutores” do belo sensível, devem ser educados num processo superior de aprendizagem do Belo Inteligível. De tal modo:
O amante e o músico devem ser educados a verem beleza também nos objetos que não os sensíveis, e devem perceber ali sua maior intensidade. Dá-se, então, um primeiro passo na subida ética por Plotino: o encantamento com a beleza do mundo sensível e a correspondente saída para outro nível. (REIS, 2007, p. 6).
Conquanto, tal saída do encantamento para a unidade que caracteriza o nível da visão e da contemplação do Belo, só se dará pela escolha, hábito da alma de se viver segundo o ideal ético-ascético:
Porque se se veem as belezas corporais não se tem de correr até elas, e sim saber que elas são imagens, vestígios e sombras. É necessário fugir em direção a essa beleza da qual elas são imagens. Se se corre em direção a elas para alcançá-las como se fossem reais, faz-se como o homem que quis captar sua bela imagem refletida sobre as águas: tendo-se afogado na profunda corrente, desapareceu […]. Porque é necessário que o olho se faça semelhante e parecido com o objeto visto, para poder contemplá-lo. Jamais veria um olho o Sol, sem haver-se tornado semelhante ao Sol; nenhuma alma veria o belo sem ser bela. Que tudo se faça, pois, primeiro divino e belo, se se quer contemplar a Deus e ao belo. (EN, I, 6, 9, p. 57).
3. O retorno ao Uno: a união mística
Conditio sine qua non de se garantir a eudaimonia, a contemplação verdadeira e perfeita do Belo, o ideal ético-ascético enquanto exercício de purificação da alma na prática das virtudes explicitado pela estética plotiniana nos conduz não só simplesmente a uma viagem de retorno ao Uno, mas a uma união mística (8) (hénôsis) com ele. Logo, constitui-se como experiência intelectual, afetiva, amorosa de êxtase, de autotranscendência:
Desse modo, o homem torna-se verdadeiramente homem, na sua espessura, não apenas ontológica, mas também moral e social, à medida que aprende a pensar o Uno e a reportar-se a ele, de modo sempre mais intenso e construtivo, em todos os níveis. (ULLMANN, 2008, p. 156).
Neste caso, tal união mística pode ser caracterizada como o movimento dialético de conversão a si (autoconhecimento) e de interioridade descritos pela passagem do externo ao interno (ab exterioribus ad interiora) e do interno ao superior (ab interioribus ad superiora). Conquanto, “previamente” seja um projeto aberto a todos, poucos são os que conseguem atingir ao nível superior, ou seja, à sua própria interioridade como é o caso do músico, do filósofo e o amante, e por isto a unificação com o Uno. Independente disto, tal ideal ético-ascético descortina-se como horizonte e sentido de vida para o homem.
Pelas virtudes, o homem conquista a liberdade interior, a qual o resguarda das inclinações, desejos e paixões que buscam a satisfação corporal. Subjuga-se, assim, o mal pela aretê, a fim de praticar um permanente exercício da presença de Deus. A virtude plotiniana tem por fito a união com o divino. (ULLMANN, 2008, p. 143).
Já no caso da relação entre arte e artista, Plotino afirma que o verdadeiro artista não é aquele que esculpe exteriormente exuberantes estátuas – obras de arte –, mas aquele que, esculpindo-se a si mesmo, e vivendo de modo artístico segundo a virtude, faz da própria arte de viver uma verdadeira obra de arte, sendo capaz de existir pela e não da arte – beleza interior:
Volta-te a ti mesmo e olha se tu não vês todavia a beleza em ti; faze como o escultor de uma estátua, que deve ser bela; toma uma parte, esculpe-a, pole-a e vai ensaiando até que tires linhas belas do mármore. Como aquele, tira o supérfluo, endireita o que é oblíquo, limpa o que está obscuro para torná-lo brilhante, e não cesses de esculpir tua própria estátua, até que o resplendor divino da virtude se manifeste, até que vejas a temperança sentada sobre um trono sagrado. (EN, I, 6, 9, p. 57).
Em outra passagem, (Reis, 2007, p. 10), reafirma tal proposição quando aponta a arte enquanto estrada para a beleza interior: “A grande obra artística de todos aqueles que buscam a realização do belo é a própria vida virtuosa, vida identificada com o mais sublime nôus”. Destarte, encontrada mais intensamente no artista do que em sua obra concreta, a beleza, estampada exteriormente em suas obras é no âmbito do autor imagem que re-vela seu percurso interior de: recolhimento, reconhecimento, conversão e união mística com o Belo.
A tarefa rumo ao Belo é sempre sobre aquele mesmo que o procura, e o aprendiz do Belo torna-se o próprio objeto a ser vasculhado, escrutinado. Tal é a obra do homem virtuoso que aceita a necessidade de uma experiência pessoal com o belo para a sua correta compreensão, e por isso busca o mergulho na beleza inteligível do noûs. (REIS, 2007, p. 9).
Em suma, após termos percorrido tal trajetória a partir da reflexão estética plotiniana, podemos concluir que esta é fruto intrínseco da experiência noético-ética e por isto metafísica do Belo. Deste modo, ética e estética situam-se homogeneamente atreladas no que se denomina de experiência de autotranscêndencia – união mística com o Uno. Por conseguinte, a vida ética segundo a virtude, apresenta-se como condição necessária e indispensável de purificação e retorno da alma ao Uno. Parafraseando (Reis, 2007, p. 6): “De acordo com a mais íntima conexão entre ética e estética, a possibilidade de compreensão da Beleza está no exercício [áskesis] de transformação pessoal rumo aos níveis superiores da realidade”. Por tudo isto, viver segundo o ideal ético-ascético é viver como artífice de si mesmo, é viver unificado, abandonado e assemelhado ao Belo.
NOTAS:
1. A reflexão estética sobre o belo emergiu ao longo do pensamento filosófico em diversas nuanças. Entretanto, como deve se saber, no período clássico da filosofia, (e aqui se insere o autor em questão), não se têm uma sistematização clara e precisa sobre a arte, como surgiria posteriormente no pensamento moderno e contemporâneo em pensadores como: Baumgarten, Kant, Hegel, dentre outros. Neste sentido embora os termos estética e ética não apareçam estritamente como são significados e compreendidos, mas de forma indireta e subentendida no pensamento e na obra de Plotino, desenvolveremos nossa proposta a partir de tal eixo apresentando as contribuições e confluências destes ramos do saber na especulação sobre o Belo que este autor nos apresenta.
2. Grande pensador do final da antiguidade, fundador da linhagem do neoplatonismo, nascido na cidade de Lyko (Licópolis do Alto Egito, no delta do Nilo). Descobriu a filosofia tardiamente aos 28 anos de idade através de seu grande mestre e sábio Amônio Sacas. Após emigrar-se numa expedição para a Pérsia em 243, estabelece-se em Roma, onde abre uma escola filosófica com vários discípulos, dentre eles: Porfírio (seu maior discípulo e editor de seus escritos), Amélio e Eustáquio. Sua filosofia pode ser denominada de “filosofia da unidade”.
3. Usaremos em referência a Enéada (I, 6): DUARTE, Rodrigo (Org.). Sobre o Belo. In: PLOTINO. Belo autônomo: textos clássicos de estética. 2 ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Autêntica; Crisálida, 2012. p. 47 a 58. (Coleção Filô/Estética; 3).
4. (EN, I, 6, 2, p. 50)
5.(EN, I, 6, 5, p. 53).
6. Embora tenha sua gênese na filosofia de Platão, tal proposta plotiniana de fuga das aparências e retorno à pátria, “fuga do mundo, fuga do corpo”, não pode ser interpretada como um dualismo estritamente aos moldes platônicos, muito menos uma teoria solipicista e narcisista, pois a alma, assim como o mundo, a matéria constituem hipóstases – substâncias – subsequentes do Uno. Entretanto, não é nosso objetivo aqui adentrar especificamente neste movimento de processão ou emanação do Uno à multiplicidade.
7. Plotino distingue dois tipos de virtudes: as cívicas e as catárticas. “As primeiras – justiça, prudência, fortaleza e temperança – não representam um ponto de chegada, mas um ponto de partida, porque traçam os limites aos desejos e moderam as paixões. Elas são apenas condição, para assemelhar-se a Deus. Já as virtudes catárticas miram mais alto, porquanto liberam o homem das coisas sensíveis […] Assim, nesse nível superior da virtude, a sabedoria contacta com o Espírito; a justiça é o volver-se da alma ao Espírito; a temperança é a adesão íntima da alma ao Espírito; a fortaleza é a perseverança impassível da alma no Espírito, sem paixão alguma no corpo”. (ULLMANN, 2008, p. 167-168).
8. Também descrita como hénôsis, à mística plotiniana: “[…] tem como pressuposto profunda meditação e reflexão. Por conseguinte, a reflexão, a interiorização em si próprio, a consciência do que o homem é, constituem preâmbulos da união com o divino. Requerem-se, a par disso, a retidão moral e o desprendimento das coisas terrenas, o que corresponde à via purgativa. Impossível é, portanto, confundir a mística de Plotino com transe xamânico, histeria ou sonho de visionário, nem com acontecimento fortuito ou casual”. (ULLMANN, 2008, p. 148).
Referências
DUARTE, Rodrigo (Org.). Sobre o Belo. In: PLOTINO. Belo autônomo: textos clássicos de estética. 2 ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Autêntica; Crisálida, 2012. p. 47 a 58. (Coleção Filô/Estética; 3).
PLOTINO. Tratados das Enéadas. Tradução, apresentação, introdução e notas de Américo Sommerman. São Paulo: Polar Editorial. 2000.
REIS, Marcus. O aprendiz do Belo: a arte-ética em Plotino. Viso. Cadernos de estética aplicada, [S.l], n. 3, p. 1-14, set./dez. 2007. Disponível em: <http://www.revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=17>. Acessado em: 22. Nov. 2013.
ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Plotino: Um estudo das Enéadas. 2. ed. Porto Alegre: Edipucrs. 2008. (Coleção Filosofia).