Alex Martins de Freitas
O objetivo deste artigo é mostrar, na perspectiva do filósofo brasileiro Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002), que o homem, devido à dimensão estrutural do seu ser, é essencialmente um ser espiritual, e que a sua vida só tem sentido quando vivida segundo o espírito. Entretanto, para se falar da vida segundo o espírito será preciso, antes de tudo, compreender como se dá o discurso sobre o homem no pensamento de Lima Vaz.
Em primeiro lugar, ele apresenta o homem como um ser estrutural (categorias de estrutura), isto é, um ser constituído de corpo próprio, psiquismo e espírito. É devido a essa estrutura trial que o homem pode ser entendido como um ser aberto para a relação. Nesse ponto, o discurso antropológico passa a se ocupar da dimensão relacional do homem (categorias de relação), na qual o sujeito humano se relaciona com o mundo (objetividade), com outro sujeito humano (intersubjetividade) e com o Absoluto (Transcendência). Em segundo lugar, é apresentada a unidade fundamental do ser humano, onde o homem é chamado a assumir o seu em-si (estrutura substancial) e o seu para-o-outro (dimensão da abertura) num para-si. Em outras palavras, cada indivíduo deve assumir aquilo que é. Aqui entra o tema da realização humana (busca da felicidade e do sentido) e da Pessoa, (substância individual, natural e racional).
Sendo assim, esta pesquisa se limitará ao aspecto estrutural do ser humano e se desdobrará em dois momentos: o primeiro diz respeito à unidade estrutural do homem, isto é, uma síntese das categorias de estrutura, aquilo que o homem é substancialmente. O segundo momento refere-se ao tema do artigo, que tem por finalidade apresentar a vida espiritual como vida propriamente humana, como verdadeiro existir do homem, que tem a sua expressão última na manifestação dos atos espirituais.
1. UNIDADE ESTRUTURAL DO SER HUMANO
A dimensão estrutural do homem constitui sua essência, pois é a partir da unidade substancial – corpo, psiquismo e espírito – que ele pode ser chamado propriamente humano. Nessa perspectiva, antes de discorrer sobre o tema deste artigo, vê-se a necessidade de fazer uma breve apresentação das categorias que constituem a estrutura do homem.
1.1 Corpo próprio
O corpo é, por excelência, o ponto de partida da Antropologia filosófica, isso porque ele é o modo imediato da presença do homem no mundo (espaço e tempo). No discurso vazeano, o corpo propriamente humano se difere dos outros corpos, entendidos como corpo físico e corpo biológico. O corpo humano é denominado assim, corpo próprio, isto é, a compreensão do corpo enquanto meio pelo qual o homem não somente está no mundo, mas também é no mundo e dá significado ao mundo.
Nesse sentido, ele é compreendido como dimensão da intencionalidade, enquanto as outras distinções do corpo correspondem às condições naturais do corpo, como dado pela natureza. De acordo com Lima Vaz, o corpo próprio e o corpo físico-biológico são significados pelo sujeito num movimento dialético de suprassunção [*], dando à corporalidade do homem o estatuto de categoria constitutiva do discurso antropológico. Assim, O corpo não é apenas uma massa corpórea, mas um corpo vivente próprio. (VAZ, Antropologia Filosófica, p.165 – doravante AF)
Por conseguinte, a essência do corpo não é o fato de ele ser um corpo físico ou biológico, dado pela natureza, mas é o significado que o sujeito lhe dá ao assumir estes na dialética da suprassunção em corpo propriamente humano. É por esse motivo que o corpo próprio é entendido como parte constitutiva do ser do homem, é através dele que o homem se situa no mundo e expressa o seu ser-no-mundo.
No entanto, não se pode reduzir o homem ao seu aspecto somático, pois este não revela a sua totalidade. Há elementos que estão além do simples somático. A presença da corporeidade própria aponta para a existência de uma vida interior, que anima e dirige o corpo, que o pode tomar como instrumento de expressão, de ação e de intervenção na realidade. Aqui se abre o horizonte da segunda parte constitutiva do homem: o seu psiquismo.
1.2 Psiquismo
Diferente do corpo próprio, o psiquismo não é a presença imediata do homem no mundo, mas mediata, isto é, situa o homem no mundo externo através do mundo interno (AF, p.169). Na perspectiva vazeana, o psiquismo se dá em dois eixos principais, a saber, o da representação, que está ligado à imaginação, que permite ao homem captar o mundo externo, e o eixo da afetividade, que está relacionado ao desejo. Esses eixos são modos de manifestar as mediações do psiquismo, que se dão através de um eu percipiente e de um eu apetente.
Desse modo, pode-se afirmar que o psiquismo é o modo de interiorização da realidade no contato com o mundo externo. Sua posição é mediadora do corpo próprio (exterioridade) com o Espírito (interioridade absoluta). Diz-se aqui que há um movimento dialético entre interioridade e exterioridade. A primeira é construída a partir da realidade exterior. Assim, o psiquismo capta o mundo exterior e reconstrói o mundo intra-psiquico. Citando o pensamento de Edith Stein, os autores Achilles Júnior e Miguel Mahfoud dizem que: “A psique pode ser compreendida como a dimensão da interioridade que se expressa na corporeidade e como expressão dos atos espirituais que podem direcionar as vivências propriamente psíquicas” (JÚNIOR e MAHFOUD, A relação pessoa-comunidade na obra de Edith Stein).
Compete dizer ainda, que apesar do homem ser constituído de apetites e desejos, memória e emoção, o seu ser não se limita ao psiquismo. Além disso, a dimensão psíquica do homem, não dialetizada, fecha-se num egocentrismo sem precedentes. O psiquismo é parte constitutiva do ser do homem e não a sua totalidade. Há outros aspectos que transcendem a própria interioridade do homem, que o lançam para fora em busca de algo mais. É aqui que se apresenta a dimensão espiritual do homem, caracterizando-o como ser propriamente humano.
1.3 Espírito
Na categoria do espírito se encontra o ápice do discurso sobre o homem. Esta dimensão permite ao homem uma abertura radical. Reconhecer a dimensão espiritual do homem significa apreender o espírito como um “sair de si mesmo” e uma “abertura para” o mundo objetivo da natureza, para o mundo intersubjetivo da experiência da relação com outros seres humanos ou com o próprio Absoluto (ibidem).
Para se compreender o homem enquanto ser propriamente humano é preciso, antes de tudo, pressupor a categoria de espírito. É esta que dá ao ser do homem o estatuto de humano. O espírito, num movimento dialético e circular, suprassume a exterioridade do somático e a interioridade do psíquico, elevando-os a uma dignidade humana. Percebe-se aqui que há um progresso na unidade estrutural do homem. Ele não é um ser qualquer, ele possui a dignidade de ser espiritual. Nesse sentido, dizer que o homem é espírito significa afirmar sua abertura transcendental à universalidade do ser segundo o duplo movimento de acolhimento e dom, da razão e da liberdade (AF, p.212).
É pelo espírito que o homem, em busca da essência das coisas, se abre para a busca da verdade e do bem: “[…] em sua estrutura espiritual o homem se abre, enquanto inteligência (noûs), à amplitude transcendental da verdade, e, enquanto liberdade (pneûma), à amplitude transcendental do bem […]”(AF, p.182). É através do espírito que o homem constrói seu horizonte de sentido e percebe, por meio desse mesmo espírito, a sua abertura à Transcendência.
É importante dizer ainda, que a categoria de espírito só pode ser aplicada ao homem por analogia, pois este termo pertence à Teologia e se refere ao Ser Absoluto. Assim se expressa Lima Vaz:
Se a noção de espírito transcende os limites da conceptualidade antropológica, é claro que sua atribuição ao homem só é possível segundo uma analogia de atribuição, na qual o princeps analogatum é o Espírito infinito ou Absoluto, e o espírito, no homem, é um analogatum inferius. (AF, p.183)
Aqui, pode-se perceber também que a noção de espírito corresponde à noção de Ser, uma vez que o ser espiritual, por meio da razão, acolhe os transcendentais do Ser (liberdade, bem, unidade) e pela liberdade ele adere ao Ser. É por isso que no discurso antropológico há uma abertura para o diálogo com a Metafísica.
Após ter apresentado uma síntese sobre as categorias de estrutura, mostrando como se dá o movimento do espírito que suprassume a exterioridade do corpo e a interioridade do psíquico, efetuando a unidade estrutural no homem, cabe agora apresentar a vida segundo o espírito, tema desta pesquisa.
2. A VIDA SEGUNDO O ESPÍRITO
A vida segundo o espírito é denominada aqui como vida propriamente humana. Viver segundo o espírito pressupõe a compreensão da dialética estrutural do espírito, isto é, o seu movimento de suprassunção das demais categorias. Não se pode dizer numa vida “segundo o corpo” ou “segundo o psiquismo”, estas não manifestam a totalidade do ser do homem, ao contrário, o limita a exterioridade do corpo e ao egocentrismo do psíquico. Todavia, o viver corporal e psíquico não são extrínsecos à unidade estrutural do homem, mas fazem parte do núcleo ontológico do seu existir espiritual. Nesse sentido, se afirma que “[…] é vivendo segundo o espírito que o homem vive humanamente a vida corporal e psíquica” (AF, p.218).
De acordo com Lima Vaz, a vida espiritual só é possível devido à correspondência transcendental entre o espírito e o ser:
[…] como o homem existe em sua abertura transcendental para a universalidade do ser ou em adequação ativa com o ser, o homem existe verdadeiramente enquanto espírito, ou a vida propriamente humana é vida segundo o espírito. (AF, p.217)
O espírito proporciona ao homem um excesso ontológico, ou seja, o sujeito humano é um ser de abertura, de possibilidades, que não se satisfaz com o que é no aqui e agora, mas se pró-jeta em busca de algo mais. Nesse sentido, o homem é um “eterno insatisfeito”. O fato ainda, de ele ser estruturalmente determinado – corpo, psiquismo e espírito – não impede a total abertura de seu ser, pelo contrário, é justamente esta natureza determinada que permite ao homem essa abertura radical. Sendo assim, é correto afirmar que o homem possui uma “determinação intrinsecamente indeterminada”.
Pode-se dizer também, que a autenticidade do viver humano é dada pelo espírito. É através dele que o homem tem a experiência de conhecer-se a si mesmo. Isso possibilita a ele um reconhecimento dos aspectos essenciais do seu ser, suas necessidades e exigências, de modo que se possa agir humanamente. A vida segundo o espírito é para o homem vida racional e livre, é o campo mais autêntico da liberdade, onde o indivíduo toma iniciativa de se posicionar diante da realidade que lhe é oferecida, expressando-se e atuando de forma criativa e racional (JUNIOR e MAHFOUD).
Cabe dizer ainda, que a vida espiritual se manifesta no agir humano dentro da sociedade, sobretudo no campo da Religião, Ética e Política.
Os valores e significados apreendidos pelo espírito provocam uma tomada de posição espontânea através dos sentimentos (dimensão psíquica) e, reconhecendo-os, a pessoa pode agir de forma concreta posicionando-se ou atuando no seu ambiente e adotando o corpo próprio como instrumento do espírito. Agindo assim, a pessoa pode viver a partir do seu centro, configurando sua personalidade e assumindo uma autêntica existência. (ibidem)
Segundo Lima Vaz, é aqui que a vida espiritual tem a sua razão de ser: “A vida segundo o espírito será, portanto, para o homem, o exercício dos atos que manifestam o espírito como o princípio mais profundo e essencial da vida humana” (AF, p.218).
2.1 Atos espirituais
Será através dos atos espirituais (racionais e livres) que o homem conferirá uma direção definida à suas ações e dirigirá a sua vida em busca de um propósito. A origem do ato espiritual estaria, provavelmente, na noção grega de areté, que é a excelência do ser que se manifesta em seu operar, ou ainda, na sua transposição socrático-platônica para o plano moral. Então, ato espiritual é denominado ato pelo qual se exerce e se manifesta no homem àquilo que lhe é próprio, ou seja, a vida do espírito que, essencialmente, se expressa como ato humano. Assim, só o homem age espiritualmente, pois este agir se fundamenta na estrutura de seu ser. (AF, p.219)
Pode-se dizer também, que o ato espiritual é caracterizado pela liberdade que está submetida às leis da razão. É com relação a esse atributo que o homem, mediante as vicissitudes da vida, pode orientar-se no mundo e realizar efetivamente sua condição humana, deixando-se guiar pela razão e construindo seu futuro a partir de seus atos livres, como a decisão, a aceitação ou rejeição de um pensamento ou impulso frente à sociedade.
2.2 Inteligência e amor: atos sublimes do ser espiritual
Assim como o espírito, em seu movimento dialético de puro acolhimento do ser e dom ao ser pela inteligência e liberdade, a vida espiritual deve também fazer este duplo movimento através dos atos mais elevados do espírito humano: a intuição intelectual e o amor [**]“O espírito, pois, sendo abertura transcendental ao ser, é, no ritmo mais profundo de sua vida, inteligência e amor” (AF, p.223). Assim, aquele que age segundo o espírito, direciona sua vontade para a contemplação (theoria) do bem.
A vida espiritual deve estar orientada para esses atos supremos. Desta feita, razão e liberdade devem ser entendidas, num processo gradual da vida espiritual, como tendência profunda que aponta para o ato de contemplação como inteligência espiritual e para o ato de dom de si mesmo como amor propriamente espiritual. Aqui se encontra o ápice da vida do espírito, onde a inteligência se doa ao seu bem (verdade) e o amor contempla o bem que é a sua verdade.
No entanto, não se pode pensar inteligência e amor como atos isolados dos outros atos espirituais. Eles fazem parte da dinâmica estrutural do espírito. Estão inseridos no processo de crescimento da vida espiritual. A inteligência espiritual e o amor espiritual são, todavia, no ser humano, a marca de sua finitude e sua abertura à participação da intelecção perfeita e ao amor perfeito do Espírito infinito (AF, p.224).
É interessante destacar ainda, que o ato de amar é o mais sublime do ser espiritual. É esse ato que permite ao homem uma aproximação da perfeição do Espírito Absoluto e o torna semelhante a Ele. Só o homem ama. Uma cadela, por exemplo, estando com muita fome, não é capaz de repartir o seu alimento com seus filhotes. O homem, por outro lado, por mais faminto que esteja, é capaz de dar toda sua refeição ao semelhante que se encontra na miséria. Nesse sentido, é pelo amor que o homem se humaniza. Quem ama exterioriza sua própria humanidade. Desse modo, o amor manifesta a essência do ser do homem, a sua totalidade.
Assim sendo, o outro se torna possibilidade de realização humana, pois é no outro – sujeito espiritual – que o homem pode expressar-se como ser que ama. O amor espiritual é aqui possibilidade de relações recíprocas entre totalidades intencionais (dois ou mais sujeitos espirituais), não como forma de objetivação do outro, mas como reconhecimento deste enquanto um alter ego (outro eu), que do mesmo modo que o sujeito individual, possui, em si, potencialidades para o ato de amar.
O desejo de plenitude do homem é, acima de tudo, desejo de amar e se sentir amado, de ser preenchido por uma presença que revele em si a sua própria essência. Desta feita, o amor pode ser entendido como uma espécie de lei existencial, que fundamenta e regula as relações entre os seres humanos, que os conduz a escolherem o bem e a praticarem a justiça, possibilitando o respeito mutuo entre os sujeitos espirituais. Numa perspectiva agostiniana, pode-se dizer que “o começo do amor é o começo da justiça, o progresso no amor é o progresso da justiça, a perfeição do amor é a perfeição da justiça” (PINHEIRO, O peso do amor).
CONCLUSÃO
Ao longo deste artigo, discorreu-se sobre a unidade estrutural do homem, tendo como objetivo desvelar a essência de seu ser. Dado o problema, a resposta que se chegou foi a verificação de que o homem é um ser espiritual, que sua vida só é autentica quando vivida segundo o espírito. Viu-se ainda, que a manifestação do espírito no homem se dá de uma forma dinâmica. Há um movimento de descida e subida do espírito que suprassume as categorias de corpo próprio e psiquismo, elevando-as a uma dignidade maior, dando ao homem o estatuto ontológico de ser espiritual.
Assim, o espírito, além de expressar a essência estrutural do homem, possibilita uma abertura radical do seu ser pela razão e liberdade. Essa abertura o faz transcender os próprios limites do espaço-temporal, lançando-se em direção à meta suprema: a contemplação do bem através dos atos espirituais mais elevados, a inteligência e o amor.
Neste ponto, viu-se que o amor é, por excelência, modo de realização humana, pois é amando que o homem manifesta aquilo que realmente é. Ora, “quem ama, ama alguma coisa”, já dizia Agostinho de Hipona. Assim, a figura do outro entra no discurso antropológico como possibilidade de o homem externalizar a sua essência. Nota-se que o amor é a forma de expressar a si mesmo no outro, reconhecendo-o como um alter ego, onde o “eu” que ama vai ao encontro do outro e aí, deixa o seu expressar-se tal como é. Assim, o respeito mútuo se dá pelo reconhecimento da identidade dos outros sujeitos espirituais, manifestando-se no querer bem o outro.
Contudo, pode-se dizer que, é a vida espiritual que manifesta a autenticidade do ser do homem. Uma vida que não considera o espírito, na perspectiva vazeana, nega a própria essência do ser humano. Isso porque o espírito promove a unidade substancial do homem, integrando-o em corpo próprio, psiquismo e espírito. É através desta unidade que se pode falar em relação objetiva e intersubjetiva, além de possibilitar ao homem uma relação com o próprio transcendente.
O viver segundo o espírito é, ainda, o campo mais autêntico da liberdade humana, onde o indivíduo, inserido na sociedade, toma iniciativa de se posicionar diante da realidade que lhe é oferecida, expressando-se e através dos atos espirituais, que tem na inteligência e no amor o ponto mais sublime do agir humano. Deste modo, o tema aqui trabalhado abre espaço para possíveis pesquisas no campo da ética, no sentido de que o ser humano não pode ser interpretado como um ser qualquer, mas deve-se reconhecer aquilo que ele é por excelência, ser espiritual, compreendendo aqui toda dinâmica do espírito no seu movimento dialético de suprassunção.
Referências
VAZ, H. C. L.. Antropologia Filosófica I. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2006.
JÚNIOR, A. G. C.; MAHFOUD, M.. A relação pessoa-comunidade na obra de Edith Stein. Artigo disponível em: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a11/coelhomahfoud01.htm. Acesso em 20 de Out. 2008.
PINHEIRO, Jorge. O peso do amor. Artigo disponível em: http://www.monergismo.com/textos/biografias/agostinho_peso_amor. Acesso em 20 de Out. 2008.
___________________________________________
[*] O movimento de suprassunção refere-se ao movimento aspiral do sujeito ao assumir numa outra dimensão categorial a categoria anterior sem anulá-la.
[**] O amor deve ser compreendido aqui como ato de doação. Amor ágape, desinteressado: total entrega.
#
Alex, o seu artigo revela a seriedade com que você acompanhou o curso de Antropologia Filosófica II e desmitifica a idéia de que o pensamento do filósofo Ouropretense é direcionado apenas para uma pequena “elite intelectual”. Parabéns!
#
Alex, primeiramente, gostaria de parabenizar você pelo trabalho exposto, ficou muito bem feito.
Penso que, devido a complexidade e a profundidade do pensamento de “Pe. Vaz”, seu trabalho conseguiu expressar de forma clara e simples o que é complexo e, principalmente, sem perder a profundidade do pensamento. Parabéns!