5 Comentários

  1. Adriano

    Caro joão Paulo seu artigo ficou muito bom. Você conseguiu , de forma breve e clara, mostrar a profundidade do pensamento do grande filósofo Emmanuel Lévinas. Pensar no outro, ser humano, é pensar uma relação ética.

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  2. JOSE MAURICIO DE LIMA

    Muito esclarecedor. À luz do escólio do Lévinas, bem entendido e bem explicado, tive uma verdadeira epifania sobre a relação ética com o outrem. Foi mesmo uma súbita sensação de compreensão da essência, do que significa o afeto de alguém, até mesmo a partir de um simples olhar, um simples gesto de reprovação ou aprovação provocado por meras movimentações dos nervos do rosto. Mas, quantos mistérios estão escondidos por trás desses sutis movimentos?

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  3. Jackson

    João Paulo tive a oportuidade de ler seu texto e o parabernizo por sua explanação sobre o tema proposto. Gostei muito da caminhada que faz ao longo do texto saindo do estudo da relação até o encontro com o rosto do outro. Mas, gostaria de perguntá-lo sobre a relação que temos com o rosto. Ora, como posso contemplar essa revelação do rosto do outro se não pelos sentidos? Lembro-me aqui de Kant e sua estética transcendetal, embora não quero que imagine que me refiro ao conhecimento do outro, pois sei que esse não pode ser apreendido pelo Eu e sim contemplado. Espero ter conseguido expressar minha pergunta, se não poderemos dialogar futuramente.
    Parabéns, um abraço e feliz natal.

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  4. João Paulo

    Obrigado Adriano, José Maurício e jackson pelo comentário é de grande valia.
    Para Lévinas, como foi dito no artigo,o rosto é a epifania de outrem, no entanto este rosto não é físico, pois se fosse poderia ser apreendido pelo sentidos, por isto a epifania deve ser entendida como revelação e não manifestação, esta é propria do fenômeno, “o rosto não se faz fenômeno”. Alguns comentadores vão traduzir está epifania como olhar, face ou memo rosto.
    Quando Lévinas fala que o rosto não pode ser apreendido pelos sentidos é no sentido de que o rosto não é físico. Mas o que nos é revelado por meio do rosto passa pelos sentidos. “O rosto não é um dado que pode ser alcançado, algo que pode ser agarrado como um objeto que se coloca a mão, algo capturável pelos sentidos.” “A melhor maneira de encontrar outrem é nem sequer atentar na cor dos olhos!”

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  5. Pe. Edmar José da silva

    João Paulo:
    O seu artigo revela o nível profundo de compreensão que você tem do autor e do tema em questão. As idéias estão bem trabalhadas e expostas de modo claro e conciso. Parabéns!

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