2 Comentários

  1. João Paulo

    Penso que esta ideia sua, como segue: “A esse respeito, nota-se que o rosto é uma condição de possibilidade para a realização da ética”, é problemática, pois estar em relação com o rosto é relacionar-se eticamente com o outro, ou seja, não há separação entre rosto e ética em Levinas. O rosto já é ética e não condição de possibilidade para ética, penso que no sentido que vc colocou a ética estaria separada do rosto.

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  2. Ronilson Corrêa

    Desculpe minha ignorância da compreensão de rosto em Levinas, mas aproveito este espaço para ampliar meu conhecimento. Pergunto a você como se dá este encontro com o outro na relação com o rosto se a pessoa não utiliza da percepção dos sentidos como a visão deste rosto. Ou seja, no caso de uma pessoa com deficiência visual, qual rosto lhe é apresentado? A percepção através de outros sentidos como a audição seria o canal para o encontro com este outro? Daí seria um encontro fenomenológico e existencial? O rosto, então neste caso, não se revelaria através de um encontro de almas que vão além de corpos que se apresentam?

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