Daniel Fernandes Moreira * Fabrício Sampaio Coelho ** Introdução A questão religiosa na vida de Nietzsche sempre foi pertinente: quando criança, a exemplo do pai, queria se tornar pastor. Na juventude entra para a universidade cursando teologia. Contudo, deixa inacabada essa faculdade e se entrega ao estudo da filologia que irá resultar na sua introdução …
Continue reading Nietzsche: a negação da religião como consequência do niilismoniilismo
Joel Santos de Marselha Não existe Deus, há uma ausência de fundamento, de um ser absoluto, de uma verdade absoluta, de um sentido para a vida, não há arqué nem télos. O que vigora é somente o esquecimento do ser e a morte de Deus. Com base nesse niilismo proposto por Heidegger e Nietzsche, este …
Continue reading Niilismo: o alicerce da pós-modernidade?Juliano Aparecido Pinto Pensar a questão do niilismo é algo indissociável do pensamento contemporâneo, uma vez que vimos a dissolução de todos os valores absolutos, os quais direcionavam a reflexão filosófica e a vida do homem antigo-medieval, contando também alguns séculos do período Moderno[1]. Ao perder os referenciais tradicionais aos quais pudesse se agarrar, o …
Continue reading O niilismo como dissolução dos valores supremosMarney Barcelos Araújo Vanderlei Guimarães O presente estudo pretende mostrar o sentido do chamado “fim da metafísica”. Ao longo da história muitos filósofos questionaram sobre a autenticidade da metafísica e na modernidade estes questionamentos foram ganhando mais força, pois com o avanço da técnica e da absolutização da razão a metafísica foi perdendo a centralidade …
Continue reading O fim da metafísicaEvaldo Rosa de Oliveira Reginaldo Pereira Inácio O niilismo vem do latim nihil que significa nada; é uma corrente filosófica que, a princípio, concebe a existência humana como isenta de qualquer sentido. Foi popularizada primeiramente na Rússia do século XIX, como reação de alguns intelectuais russos, principalmente socialistas e anarquistas à lentidão dos czares em …
Continue reading O ser humano: a criança niilistaTiago da Silva Gomes Pretende-se com este artigo identificar os passos seguidos pelo filósofo italiano Gianni Vattimo (1936- ) para a afirmação do “pensamento fraco” como característica emblemática da pós-modernidade, conforme apresentado por ele no capítulo X (“Niilismo e pós-modernidade em filosofia”) de sua obra O fim da modernidade. Vattimo é considerado um dos …
Continue reading O “pensamento fraco” como característica emblemática da pós-modernidadeEdir Martins Moreira Prólogo Em grande parte dos balanços que se fazem do pensamento pós-moderno, ressalta-se, compensando a ruína das “grandes narrativas”, dos “mega-relatos” filosóficos, teológicos, sociológicos e outros, percebe-se o surgimento de um “canteiro de obras” entregue à liberdade e à criatividade das pessoas. Se por um lado amarga-se a falta de segurança …
Continue reading O pensamento na era da liberdade e da criatividadePhilipe Fernandes Nogueira Ao se pensar filosofia contemporânea, alguns autores ficam evidenciados por causa da grandeza de seus pensamentos. Dentre estes, destaca-se Friedrich Wilhelm Nietzsche, um dos mais importantes e conhecidos expoentes da reflexão filosófica contemporânea. Este pensador, geralmente, é conhecido pelo senso comum por tratar em suas obras de temas intrigantes e polêmicos …
Continue reading O niilismo como “estado psicológico” no pensamento nietzschianoPercebe-se que estudar e trabalhar um determinado tema requer certo aprofundamento e empenho, principalmente quando este está vinculado ao conjunto de temas de Friedrich Wilhelm Nietzsche . Filósofo muito estudado, visto que suas reflexões filosóficas, além de profundas, inquietam muito as estruturas humanas, em especial aquelas que se referem à tradição. Como tema proposto para este trabalho, foi escolhido a questão da morte de Deus. Questão esta muito discutida nos dias atuais, uma vez que, até então, Deus era visto como o fundamento e sentido de todas as coisas existentes. No entanto, ……………………
Continue reading “Deus está morto”: o anúncio Nietzschiano como crítica à modernidade