João Paulo Rodrigues Pereira “A ética não trata do mundo. A ética deve ser uma condição do mundo…” (Wittgenstein) Pensar o ser humano em sua plenitude foi por muito tempo uma audácia filosófica, não levaram em conta que ele, o ser humano, é um ser que não se revela por inteiro, mas grande …
Continue reading Outrem: uma relação éticaEdivaldo de Oliveira Ribeiro O presente artigo terá por objetivo falar sobre o tema da linguagem, conforme compreendida no pensamento de Gadamer, como o ponto central do ser humano. Então, ao propor este tema é necessário que se fale, também, sobre o homem, uma vez que a linguagem só pode existir por causa do …
Continue reading Homem e linguagem segundo GadamerGleison A. Martins Gomes A estética surge do sistema filosófico de Hegel (1770–1831) como parte importante da filosofia do espírito. Na estética hegeliana se encontra impressionantes discursos ou conferências ministradas por Hegel na Universidade de Berlim que foram registradas por amigos, discípulos e ouvintes. Na introdução da Estética, Hegel apresenta com precisão seu objetivo, …
Continue reading A evolução histórica do conceito de belo na Estética de HegelIldeu da Cruz Sílvio Boécio ao escrever A consolação da Filosofia vem trazer um tema que sempre despertou o interesse do homem: a felicidade. Apesar de seu livro ter sido escrito quando ele estava preso em Pavia, devido ao fato de ter sido acusado injustamente por “crimes políticos”, este tema não deixara de ser …
Continue reading A concepção de felicidade em BoécioRodrigo Artur Medeiros da Silva Tendo em vista que Jean-Paul Sartre (1905-1980) é um autor conhecido e respeitado por seu pensamento de crivo existencialista no meio filosófico, o presente artigo tentará explanar um pouco mais da compreensão sartreana acerca do conceito de liberdade, conceito este que para ser fundamentado e, consequentemente, defendido, deve primeiro …
Continue reading Compreendendo o conceito sartreano de liberdadeRodrigo Artur Medeiros da Silva Ao se propor um itinerário filosófico na linha metafísica, ou seja, um aprofundamento a respeito do transcendente, cabe ao estudante de filosofia fazer uma reflexão mais apurada de tudo aquilo que lhe diz respeito, sobretudo investigar o que não lhe é claro no processo da busca pelo saber verdadeiro. Partindo …
Continue reading A prova da existência de Deus na perspectiva ontológica de AnselmoEdivaldo de Oliveira Ribeiro Seja filósofo, mas para além da filosofia, seja sempre homem. (Hume, 1998, p.16) David Hume nasceu em Edimburgo em 1711. Em 1734, parte para a França e é lá que, ainda muito jovem, escreveu a sua obra principal, o Tratado da natureza humana. Tornando bibliotecário da ordem dos advogados em Edimburgo, …
Continue reading Impressões, idéias e suas ligações estruturais segundo HumeEdir Martins Moreira 1. Introdução Ainda hoje vale a definição de ciência de Aristóteles, formulada na sua obra Organon, como conhecimento certo pelas causas. Para saber algo em profundidade é preciso relacionar conceitos, saber as causas, o porquê das coisas. Este é um dos grandes dilemas do nosso século, impulsionado pelo rápido e fácil acesso …
Continue reading Ética e economia na era da globalizaçãoBruno Aparecido Nepomuceno A Filosofia ganhou, ao longo dos séculos, caráter de algo distante, inalcançável, inacessível e em última análise invenção de gregos ociosos ou doutrina de alemães problemáticos. Também, normalmente nos foi apresentada como estudo racional de problemas tão profundos e abstratos que se tornou distante demais para que, nós simples mortais e pobres …
Continue reading Cadê a minha Razão que estava aqui? ou Por um pensar genuinamente tupiniquimSidney de Paula Mendes Não é bom que o homem esteja só.[1] Aurélio Agostinho, um númida, um africano do norte, filosofando na maturidade de sua fé cristã, toma a decisão de confessar-se a todo gênero humano[2] e ousa discorrer sobre um tema já minuciosamente destrinçado em filosofia por aquela que talvez tenha sido a mente …
Continue reading A verdadeira amizade em Santo AgostinhoAlan Lopes de Oliveira Na chamada pós-modernidade percebemos que não há nenhum conhecimento legitimado, a nosso ver, de modo definitivo. A questão do saber absoluto perdeu sua credibilidade, pois notamos não mais um único saber como fonte de todo conhecimento, e sim uma gigantesca gama de saberes relativos. Na chamada pós-modernidade, vemos anunciar-se uma impossibilidade …
Continue reading A deslegitimação da razão na cultura pós-modernaJuliano Aparecido Pinto Pensar a questão do niilismo é algo indissociável do pensamento contemporâneo, uma vez que vimos a dissolução de todos os valores absolutos, os quais direcionavam a reflexão filosófica e a vida do homem antigo-medieval, contando também alguns séculos do período Moderno[1]. Ao perder os referenciais tradicionais aos quais pudesse se agarrar, o …
Continue reading O niilismo como dissolução dos valores supremos