João Paulo Rodrigues Pereira O homem é um ser caracterizado por grandes capacidades intelectuais e práticas, mas, em sua finitude, é concomitantemente um ser frágil que se encontra em meio a grandes forças externas, como a natureza e a sociedade, e forças internas, como os instintos e as paixões. Por causa de sua fragilidade, inquieta-se …
Continue reading A existência de Deus na perspectiva de VoltaireJoão Paulo Rodrigues Pereira Introdução Desde as origens da filosofia na antiga Grécia, a capacidade cognitiva do homem vem sendo uma questão que inquieta os filósofos. Será que o homem é capaz de conhecer a verdade? Será que o homem é capaz de conhecer as coisas na sua plenitude? Até onde a razão consegue apreender …
Continue reading A intuição como condição necessária do conhecimento abstrato, em Schopenhauer e NietzscheBruno Viana Campos Todo homem, mesmo que seja indiretamente, procura entender os paradigmas que regem a sociedade na qual vive. Compreendendo-os, ainda que em partes, ele terá uma visão mais profunda da realidade que o cerca. Nesse sentido, a importância de se pensar o conceito de esclarecimento – “que tem perseguido sempre o objetivo de …
Continue reading A dominação do desconhecido: a gênese da reificação no projeto do esclarecimentoJoel Santos de Marselha René Descartes em sua obra Meditações analisa a tradição com um olhar metódico, acerca da dúvida, a fim de romper com seus conceitos de realidade, por acreditar que são incertos e duvidosos. Ele começa colocando em foco a questão da existência de si, das coisas, de Deus e da veracidade da …
Continue reading Da dúvida à certeza: “Penso, logo existo”Rodrigo Artur Medeiros da Silva O período histórico denominado idade moderna – enquanto filosofia – é dividido em três fases: a fase do renascimento, que se compreende do século XV ao século XVI, a do racionalismo e a do empirismo, compreendidas no século XVII; fases estas respectivamente marcadas pela religiosidade, pelo privilégio das verdades …
Continue reading A concepção pascaliana de milagres na relação entre o humano e o divinoGustavo Inácio de Souza _ Muito se relata a respeito de Galileu Galilei, suas descobertas físicas e astronômicas, pois ele foi um gênio da revolução científica no século XVII, foi um astrônomo de grande importância pelas observações pioneiras que fez com o telescópio. Suas observações trouxeram novas descobertas e se tornaram um modo mais empírico …
Continue reading Galileu e o método empíricoDelvanir Maurílio Em meados dos séculos XVI e XVII no reinado da Rainha Elizabeth I, a Inglaterra passava por um período de mineração e industrialização. E neste mesmo período nascia um dos mais célebres filósofos ingleses, Francis Bacon. Tendo exercido um significativo papel na vida política daquela sociedade, conseguiu o título de conselheiro da Coroa. …
Continue reading Francis Bacon e a crítica aos ídolosJuliano Aparecido Pinto . Por que o homem morre? Qual a razão de existir e ter de deixar de existir? Qual a razão da ética ou da metafísica se todos, sem exceção, caminham para um mesmo fim, a morte? Essas e outras questões nascem quando o homem se propõe a refletir sobre a finitude da …
Continue reading A angústia perante a morte e a possível solução agostinianaTiago da Silva Gomes Denomino puras (em sentido transcendental) todas as representações em que não for encontrado nada pertencente à sensação. Conseqüentemente, a forma pura de intuições sensíveis em geral, na qual todo o múltiplo dos fenômenos é intuído em certas relações, será encontrada a priori na mente. Essa forma pura da sensibilidade também se …
Continue reading A sensibilidade e suas intuiçõesAdelson Laurindo Clemente Sampaio 1. Introdução Um dos maiores males da sociedade atual é a indiferença. O homem pós-moderno, calculista e pragmático, não se sente afetado pela realidade e perde, progressivamente, a capacidade de ser atingido com os sofrimentos alheios. Essa realidade ético-antropológica repercute nas relações intersubjetivas que vão se tornando cada vez mais …
Continue reading A utopia positiva: caminho para uma práxis possível de libertaçãoMaurício de Assis Reis 1. Introdução “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32) Século XX: um século de profundas transformações no modo de vida do homem, século de contradições, onde o avanço tecnológico disputa espaço com os atos violentos praticados entre os homens. Nas palavras do historiador Eric Hobsbawn, a chamada “Era …
Continue reading Violência silenciosa: ensaio sobre a reificação na dialética do esclarecimentoTiago da Silva Gomes Mas o que sou eu, portanto? Uma coisa que pensa. Que é uma coisa que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente. Certamente não é pouco se todas essas coisas pertencem à minha natureza. …
Continue reading Deus: imagem e semelhança do cogito