Delvanir Maurílio Muitos foram os filósofos que questionaram, de diversos modos, sobre o fim da filosofia. Mas, ao perpassar pelo pensamento filosófico e sendo influenciado por Edmund Husserl, o filósofo Martin Heidegger foi um dos primeiros pensadores que, com sua contribuição, favoreceu uma das mais complexas reflexões filosóficas da metafísica clássica e teórica para a …
Continue reading O fim da filosofia e a tarefa do pensamentoFILÓSOFOS
João Paulo Rodrigues Pereira As primeiras expressões. Não havia nenhuma pessoa, nenhum animal, pássaro, peixe, caranguejo, árvore, pedra, buraco, desfiladeiro, campo ou floresta. Por si só o céu existiu. (…) Não havia mais nada, o que quer que fosse. Em silêncio ou em repouso. Cada coisa foi feita silenciosa. [1] A filosofia nasce na Grécia e …
Continue reading O outro – o excluído: filosofia da libertação de Henrique DusselIldeu da Cruz Sílvio No presente artigo, partiu-se de uma hipótese: a de que se faz necessário um novo filosofar. Como filosofar na contemporaneidade? É possível tal filosofia? Se é possível, como esta deve se constituir? Para tanto, tem-se como objetivo neste artigo a compreensão de conceito e de plano de imanência na obra O …
Continue reading Filosofia: criação de conceitos e planos de imanênciaRamon dos Santos Oliveira As divisões do poder, propostas por Montesquieu[1], são de fato as mesmas formas de partição usadas na atualidade e de fato executadas? Numa observância voltada para o poder público brasileiro pode-se afirmar que nossos magistrados executam suas cabíveis funções dentro de suas magistraturas? Essas e tantas outras questões incomodam e circulam …
Continue reading Montesquieu e a tripartição dos poderesWagner Júnior dos Santos O presente artigo abordará, de uma maneira objetiva, a idade da razão e das paixões no pensamento de Rousseau (1712-1778), fase esta compreendida entre jovens de 15 a 20 anos. Segundo o filósofo, “o homem não foi feito para permanecer sempre na infância” (ROUSSEAU, 2004, p. 286). Vale aqui nos questionar …
Continue reading A idade da razão e das paixões segundo RousseauJoel Santos de Marselha Não existe Deus, há uma ausência de fundamento, de um ser absoluto, de uma verdade absoluta, de um sentido para a vida, não há arqué nem télos. O que vigora é somente o esquecimento do ser e a morte de Deus. Com base nesse niilismo proposto por Heidegger e Nietzsche, este …
Continue reading Niilismo: o alicerce da pós-modernidade?Edivaldo de Oliveira Ribeiro O presente artigo, cuja base inspiratória se pauta no pensamento do filosofo pós-moderno de Jean-François Lyotard – uma chave hermenêutica que mostra a passagem do pensamento moderno para o pensamento pós-moderno – objetiva-se analisar o problema do método nos jogos de linguagens. Porém, antes de se adentrar nesse aspecto se abordará …
Continue reading Jogos de linguagem: possível saída para o não-fundamento?Leandro Alves Figueira Percebendo, no viver, as coisas que lhe dão prazer, as que satisfazem suas necessidades, as que lhe são úteis, Voltaire[1] nos apresenta que o homem nasce com uma tendência violenta para a dominação, as riquezas e os prazeres. A partir disso, se pode concluir que todos os homens seriam necessariamente iguais se …
Continue reading A igualdade na perspectiva de VoltaireFábio Avelar Salmen Uma das questões forjadas a partir do pensamento de Kant[1] pode ser traduzida na inquietação que muitos de nós temos acerca do que devemos fazer em nossa caminhada existencial. Nossa autocrítica comportamental surge incessantemente em diferentes intensidades em decorrência de nossas atitudes nas mais variadas situações do cotidiano, em especial nas que …
Continue reading O dever no pensamento de Kant: uma reflexão sobre o que se deve fazerJosé Tarcísio da Costa Neste artigo, partiremos do ponto crucial da filosofia de Descartes (1596-1650), o cogito, isto é, da sua existência como ser pensante – descoberta a partir da dúvida metódica[1]. E a partir deste ponto, adentraremos na perspectiva cartesiana sobre a existência de Deus, o ponto primordial deste artigo. Assim sendo, teremos uma …
Continue reading Do cogito à afirmação da existência de DeusRodrigo Artur Medeiros da Silva Ao afirmarmos com Aristóteles as máximas filosóficas de que a filosofia é a ciência de todas as coisas, pelas causas primeiras e princípios últimos, através da razão (Cf. MORA. 2005, p. 1044-1050), bem como a de que “todo homem tende, por natureza, ao saber” (ARISTÓTELES, 1969, p. 36), reverenciamos a …
Continue reading Sobre a diferença [differénce/differánce] em DerridaBruno Aparecido Nepomuceno Na sociedade atual, alguém que não admita que todos os seres humanos sejam iguais perante a lei e, que, também, têm os mesmos direitos (o que chamaríamos de universais) seria certamente taxado de louco e/ou preconceituoso. Dessa forma é preciso estar concorde também que todo homem, por natureza, é igual; tem em …
Continue reading A guerra de todos contra todos e a luta pela vida em Thomas Hobbes