Victor Hugo Silva “A fé e a razão são como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade (…)” (João Paulo II). O homem frequentemente foi visto de uma forma paradoxal, dual. Ora é visto somente pelo viés da alma, ora pelo viés corporal. Dentro desta imagem …
Continue reading Fé e razão no pensamento de Blaise Pascalrazão
Rosemar Marcos Thiago Andrade Neste ensaio pretendemos visualizar de uma maneira ampla os pensamentos de dois filósofos modernos a respeito de um mesmo termo, que é a paixão (emoção). Trabalharemos aqui de forma sucinta os pensamentos de Descartes e Pascal, dois filósofos que tratam as paixões, porém de perspectivas diferentes. Ao final tentaremos demonstrar em …
Continue reading As paixões humanas na perspectiva cartesiana e pascalianaLuciano de Oliveira Pereira Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo inovador, pois em sua época propiciou uma nova visão à filosofia, de modo especial à metafísica, sobretudo porque analisa como se baseia o conhecimento, indo por um caminho estritamente de princípios racionais, definindo os princípios e os limites da razão. Na concepção de Kant, é …
Continue reading O conhecimento em Kant: princípios e limitesWagner Júnior dos Santos O presente artigo abordará, de uma maneira objetiva, a idade da razão e das paixões no pensamento de Rousseau (1712-1778), fase esta compreendida entre jovens de 15 a 20 anos. Segundo o filósofo, “o homem não foi feito para permanecer sempre na infância” (ROUSSEAU, 2004, p. 286). Vale aqui nos questionar …
Continue reading A idade da razão e das paixões segundo RousseauBernardo Ferreira de Sousa A filosofia hobbesiana traz uma visão sobre a razão humana diferente da filosofia clássica e medieval, na qual a racionalidade é entendida como a capacidade de conhecer a essência das coisas; já em Hobbes a razão é uma faculdade calculativa, pois, para ele, o raciocínio irá produzir definições exatas e forçará …
Continue reading A razão calculativa em Thomas HobbesLucas Antônio Ferreira Propor-se-á, neste artigo, demonstrar o pensamento filosófico de René Descartes acerca do cogito, tendo como cunho inicial a dúvida metódica, sabendo-se que o intento desta não é definir nenhuma verdade absoluta, mas desfazer as opiniões que o próprio Descartes tinha como verdadeiras, tudo que lhe fora ensinado desde criança, e construir algo …
Continue reading A dúvida metódica de Descartes: um caminho provisório e necessário para chegar ao cogitoMárcio Henrique da Silva[1] A existência de uma mente inteligente superior à humana e ilimitada é para o pensamento filosófico de Gottfried Leibniz certa. Leibniz denomina essa mente de Deus, um ser que ao longo dos séculos causa questionamentos aos mais diversos pensamentos; com isso, sua existência se torna afirmação de uns e negação de …
Continue reading A existência de Deus: conhecimento e provas na concepção de LeibnizRodrigo Artur Medeiros da Silva O período histórico denominado idade moderna – enquanto filosofia – é dividido em três fases: a fase do renascimento, que se compreende do século XV ao século XVI, a do racionalismo e a do empirismo, compreendidas no século XVII; fases estas respectivamente marcadas pela religiosidade, pelo privilégio das verdades …
Continue reading A concepção pascaliana de milagres na relação entre o humano e o divinoGilmar Lopes da Silva Blaise Pascal (1623-1662) expõe, em sua obra Pensamentos, o paradigma da experiência do homem moderno. O homem tem diante de si a ordem eterna da natureza, pela qual contempla os dois abismos do infinitamente grande e do infinitamente pequeno: da grandeza do universo à miséria humana. Dentro da visão pascaliana, …
Continue reading A concepção de grandeza e miséria humana em PascalAlan Lopes de Oliveira “Sapere aude! Tenha coragem de fazer uso de seu próprio entendimento.” (Kant) Kant, em seu artigo Resposta à pergunta o que é Aufklärung, propõe um esclarecimento, ou seja, a saída do homem de sua menoridade. Essa menoridade é a falta da capacidade do indivíduo para usar sua própria razão sem …
Continue reading Sapere aude! : o Esclarecimento em KantJorge Luiz Barbosa A civilização ocidental teve uma tendência muito freqüente de reduzir tudo o que era estranho, enigmático, obscuro às condições de inteligibilidade do intelecto. Nesse sentido, tudo será submetido à pretensa investigação do intelecto humano. Qualquer evento imprevisível do futuro ou outra coisa que não pode ser ordenada e compreendida ou manipulada …
Continue reading O princípio de responsabilidade na relação face-a-face em Levinas